Raimundo Colombo, o brother!



A jogada de mestre foi quando se uniram, lá em 2004, duas das mentes mais brilhantes, Colombo e Luiz Henrique, com estilos parecidos e que criou a atual coalizão, a qual vem governando Santa
Catarina nos anos 2.000. Ambos formaram uma estrutura de governo tão forte, porém tão mesquinha, quase que imbatível, que não se imagina à curto prazo uma derrota. A não ser que algo mude e que
reascenda o debate.
Vejo o estado na atualidade, como uma ditadura Branca. Eles criaram secretarias espalhadas por “toda Santa Catarina” recheadas de cabos eleitorais, colocaram os principais partidos nos tentáculos do governo, conquistaram a imprensa, a qual raramente critica o governador e se critica, modera nas palavras para não magoar. Na esfera federal estão do lado de Temer e estiveram do lado de Dilma. Portanto, uma política carcomida onde aniquilaram os adversários! Mas tudo pode estar ruindo, por um único motivo: a ganância. Foi assim que grandes impérios políticos ruíram na história.
Vejo o estado na atualidade, como uma ditadura Branca. Eles criaram secretarias espalhadas por “toda Santa Catarina” recheadas de cabos eleitorais, colocaram os principais partidos nos tentáculos do governo, conquistaram a imprensa, a qual raramente critica o governador e se critica, modera nas palavras para não magoar. Na esfera federal estão do lado de Temer e estiveram do lado de Dilma. Portanto, uma política carcomida onde aniquilaram os adversários! Mas tudo pode estar ruindo, por um único motivo: a ganância. Foi assim que grandes impérios políticos ruíram na história.

Quem não lembra de Colombo? Cria política do
PFL, nome forte na época para assumir a cadeira do Palácio Barriga Verde. Antigo
aliado de Esperidião Amin, o lageano rompeu com aquele para abraçar o então candidato
a governador, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), para se eleger Senador e começar
a derrocada do PP. Ele começou seu discurso dizendo que ia acabar com as
famigeradas Secretarias de Desenvolvimento Regionais e posteriormente mudou de opinião.

A briga é entre as duas maiores potencias dentro dela, PMDBxPSD.
Foi um acordo mais ou menos assim que definiu a zona de conforto: 8
anos você (Luiz Henrique) governa e 8 anos eu (Raimundo Colombo) governarei. Só
que não combinaram com os Russos e todo mundo cresceu o "zóio"! Ninguém imaginava a morte prematura do ex
governador Luiz Henrique. Com isso, o PMDB, maior partido catarinense e que comanda a coisa
aqui, criou a imagem de Mauro Mariani. O PSD criou Gerson Merísio. E são estes
dois que estão se engalfinhando. Esperidião Amin (era uma esperança), presidente do PP, adversário natural do PMDB também defende Colombo, esquecendo do passado. Quanto ao PSDB, Marcos
Vieira, presidente estadual da legenda este disse que: "teremos sim, candidato a governador." Lembrando que em 2014 eles ficaram em segundo lugar, com Paulo Bauer. Ironizando
o PMDB, Vieira dispara: se alguém merece gratidão é o PSDB que apoiou Luiz
Henrique em 2002 e 2006, só não apoiou Colombo por este optar apoio ao PT no
Brasil.
Mas nem se entusiasme muito afinal, é capaz de terminar a eleição de 2018 e eles estarem todos juntos de novo, governando por toda Santa Catarina. Pois, se olharmos bem, em 2014 e em campanha, PSDB era contra, PP era contra e agora estão juntos. É o jeitinho doce de fazer política!
O governador teria dito em um discurso: “se temos
uma dívida, é com o povo de Santa Catarina e mais ninguém.” Para um bobo que
nem eu, meia palavra basta. Dito isto, o amigão Raimundo, achou um jeito de
mostrar docemente suas garrinhas e se agarrando com o povo. Para falar isto, o
governador deve ter alguma pesquisa em suas mãos, na qual provavelmente o mesmo deve estar sendo muito bem avaliado, dando então, sustentabilidade para tal ousadia.
Mas eu digo e “re-digo”, não se espantem se depois de 2018, continuarmos vendo essa turma no comando. Note que, mesmo neste momento delicado, todos tomam muito cuidado ao dispararem suas metralhadoras verbais acusando então Merisio e Mariani pela quebra do tratado e não o doce Colombo.
Mas eu digo e “re-digo”, não se espantem se depois de 2018, continuarmos vendo essa turma no comando. Note que, mesmo neste momento delicado, todos tomam muito cuidado ao dispararem suas metralhadoras verbais acusando então Merisio e Mariani pela quebra do tratado e não o doce Colombo.
Por Marcel Rodrigo de Lemos com imagens da internet