sábado, 18 de fevereiro de 2017

A vergonha do foro privilegiado


Ministro Fachin (STF) afirmou que: "foro privilegiado é incompatível com o princípio republicano". Ufa, até que enfim ele percebeu isso. Será que somente ele ou os outros 10 ministros também notaram isto? O cidadão brasileiro já havia percebido a mmoooooito tempo atrás. E eles estudam, são preparados (alguns não) e escolhidos a dedo, para isto.

Como disse o ministro, isto não é republicano. Tanta coisa não é republicana neste país, acho que teríamos de começar do zero, nossa sociedade inteira deveria ser extirpada e se recomeçar isso, com o principal princípio principado: O CARÁTER HUMANO. Muitos afirmam que a corrupção está no DNA do brasileiro. 

Ter um foro privilegiado além de ser imoral, é pura hipocrisia, torna-se protetivo pois acoberta crimes, enquanto o cidadão paga literalmente por tudo que faz. Presidente, ministro, deputado federal, senador enfim todos são iguais a qualquer outro. São diferentes somente enquanto exercerem cargos na alta cúpula do governo brasileiro.

Fizeram a lei e criaram um conceito para eles mesmos. Peguemos a Lava Jato como exemplo, enquanto o Juíz Federal Sergio Moro, os promotores e todos os envolvidos trabalham como loucos, a imprensa divulga a prisão de empresários e de ex políticos. Quando a coisa chega no STF, onde se pune os bam-bam-bans da política brasileira, a coisa não anda. Quem não tem foro privilegiado está sendo condenado.

Nestes moldes, o STF parece um cobertor que protege a poucos. 

Outro exemplo é o ex presidente do senado Renan Calheiros, ele tem 13 inquéritos e somente agora, depois de 5 anos, o rapaz enfim foi processado. É óbvio que esse cara foi protegido. A lei que criou isso é extremamente tendenciosa. É claro que tem-se de ter um mecanismo de decisão aprimorado para se evitar que qualquer decisão, monocrática, oriunda de um único juiz, venha a prender um presidente da república, um ministro e por aí vai. Mas que tem de se ter mudança, isso tem. O povo não aguenta mais tanta impunidade.


Temos quase 500 procedimentos(inquéritos e processos) nesta instância ligando políticos e menos de 1% possuí condenação.