segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Raimundo Colombo, o brother!


Raimundo Colombo, o brother!



O governador Raimundo Colombo (PSD), é o legítimo governante amigão, nem parece que é um político. Quando você vê o governador atuando ou politicando, você não vê, pelo menos na aparência, uma raposa felpuda da velha política, mas sim um amigão de todos, um “brother,” que você encontra na rua. Seu jeito, sua "lisura," talvez viria daquela voz mansinha, eu pelo menos nunca vi o governador levantar o tom de voz para nada. Quiçá, seu estilo pacificador brota do seu sorriso carismático ao qual passa a impressão de que se está a frente do Mahatma Gandhi de Santa Catarina. Em mesma linha, poderia ser seu estereótipo rechonchudo, a causa da empatia! Muitas vezes você olha e não dá um pila para ele, no entanto, não é bem assim, pois nas entrelinhas ele exerce uma liderança forte. 

Politica é poder, é guerra, é o vale tudo para se eleger e perpetuar-se na cadeira, então, seria mesmo Raimundo Colombo, o Winston Churchill Barriga Verde? Churchill teve participação decisiva na Segunda Guerra Mundial, colaborando para a vitória dos aliados contra os alemães. Realizou inúmeras viagens, costurou alianças e traçou estratégias militares fundamentais para a vitória aliada.

Até um livro (O povo tem rosto, nome e endereço), o então Senador Raimundo Colombo escreveu e distribuiu gratuitamente, ensinando seu estilo para quem quer prosperar na política. Entretanto, saiba que é nas águas mais calmas e gélidas, que estão os buracos mais profundos. E foi assim que Raimundo Colombo adquiriu respeito e foi ficando, foi ficando e hoje está as vésperas de completar 40 anos, sempre atuando em alguma esfera de poder. No mais, tudo indica que sua próxima campanha, será novamente para Senador da República. E se ele entrar, ele ganha! Por um único motivo.

A jogada de mestre foi quando se uniram, lá em 2004, duas das mentes mais brilhantes, Colombo e Luiz Henrique, com estilos parecidos e que criou a atual coalizão, a qual vem governando Santa Catarina nos anos 2.000. Ambos formaram uma estrutura de governo tão forte, porém tão mesquinha, quase que imbatível, que não se imagina à curto prazo uma derrota. A não ser que algo mude e que reascenda o debate. 

Vejo o estado na atualidade, como uma ditadura Branca. Eles criaram secretarias espalhadas por “toda Santa Catarina” recheadas de cabos eleitorais, colocaram os principais partidos nos tentáculos do governo, conquistaram a imprensa, a qual raramente critica o governador e se critica, modera nas palavras para não magoar. Na esfera federal estão do lado de Temer e estiveram do lado de Dilma. Portanto, uma política carcomida onde aniquilaram os adversários! Mas tudo pode estar ruindo, por um único motivo: a ganância. Foi assim que grandes impérios políticos ruíram na história.

Neste final de 8 anos de mandato, Colombo tem o apoio de 36 dos 40 dos deputados da ALESC, somente os 4 petistas são oposição todavia e notoriamente, Colombo apoia o PT na esfera nacional. No estado, eles só não aprovam o que não querem, mesmo. Foi assim que o Raimundão da massa e seu “doce” jeitinho criou a segunda força política do estado, tirando do anonimato o PSD, tomando o título do PP. 

Quem não lembra de Colombo? Cria política do PFL, nome forte na época para assumir a cadeira do Palácio Barriga Verde. Antigo aliado de Esperidião Amin, o lageano rompeu com aquele para abraçar o então candidato a governador, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), para se eleger Senador e começar a derrocada do PP. Ele começou seu discurso dizendo que ia acabar com as famigeradas Secretarias de Desenvolvimento Regionais e posteriormente mudou de opinião.

Mas foi uma frase do governador, dita no reinado de Momo que poderá ruir o reinado de Raimundo Colombo e do saudoso ex governador Luiz Henrique da Silveira, cujo ditado era: “por toda Santa Catarina”. Estava lendo o Diário Catarinense de domingo de carnaval (26), cuja capa trazia a manchete de que a principal aliança, a mais forte que talvez já tenha sido criada por aqui, praticamente se acabou. 
 

A briga é entre as duas maiores potencias dentro dela, PMDBxPSD.

Foi um acordo mais ou menos assim que definiu a zona de conforto: 8 anos você (Luiz Henrique) governa e 8 anos eu (Raimundo Colombo) governarei. Só que não combinaram com os Russos e todo mundo cresceu o "zóio"! Ninguém imaginava a morte prematura do ex governador Luiz Henrique. Com isso, o PMDB, maior partido catarinense e que comanda a coisa aqui, criou a imagem de Mauro Mariani. O PSD criou Gerson Merísio. E são estes dois que estão se engalfinhando. Esperidião Amin (era uma esperança), presidente do PP, adversário natural do PMDB também defende Colombo, esquecendo do passado. Quanto ao PSDB, Marcos Vieira, presidente estadual da legenda este disse que: "teremos sim, candidato a governador." Lembrando que em 2014 eles ficaram em segundo lugar, com Paulo Bauer. Ironizando o PMDB, Vieira dispara: se alguém merece gratidão é o PSDB que apoiou Luiz Henrique em 2002 e 2006, só não apoiou Colombo por este optar apoio ao PT no Brasil.

Mas nem se entusiasme muito afinal, é capaz de terminar a eleição de 2018 e eles estarem todos juntos de novo, governando por toda Santa Catarina. Pois, se olharmos bem, em 2014 e em campanha, PSDB era contra, PP era contra e agora estão juntos. É o jeitinho doce de fazer política!

O governador teria dito em um discurso: “se temos uma dívida, é com o povo de Santa Catarina e mais ninguém.” Para um bobo que nem eu, meia palavra basta. Dito isto, o amigão Raimundo, achou um jeito de mostrar docemente suas garrinhas e se agarrando com o povo. Para falar isto, o governador deve ter alguma pesquisa em suas mãos, na qual provavelmente o mesmo deve estar sendo muito bem avaliado, dando então, sustentabilidade para tal ousadia. 

Mas eu digo e “re-digo”, não se espantem se depois de 2018, continuarmos vendo essa turma no comando. Note que, mesmo neste momento delicado, todos tomam muito cuidado ao dispararem suas metralhadoras verbais acusando então Merisio e Mariani pela quebra do tratado e não o doce Colombo.

Por Marcel Rodrigo de Lemos com imagens da internet









sábado, 25 de fevereiro de 2017

Le.Sete postou, a prefeitura arrumou

Le.Sete postou, a prefeitura arrumou

No dia 21/2 a Revista Le.Sete trouxe dois problemas que estavam acontecendo em Fraiburgo aos quais estavam incomodando a população e dependiam da prefeitura municipal para serem resolvidos. O primeiro, dava conta das condições das quadras de areia, no centro da cidade, que se encontravam quase que abandonadas, sendo que a calçada em frente as mesmas, estava destruída, ocasionando até riscos para os transeuntes. Já o outro problema seria a interdição do ginásio do Bairro Jardim América, inapto para a prática esportiva desde outubro.

Pois bem, dias depois da polêmica postagem, ambos tiveram respostas positivas por parte da prefeita Claudete Gheller. Conforme você vê na foto, a calçada em frente as quadras foram imediatamente arrumadas. Foi questão de algumas horas de trabalho e o problema foi resolvido. Já o ginásio, estivemos na prefeitura e fomos informados que já foi aberto o processo licitatório para se arrumarem o piso e o telhado do mesmo.

Quanto a calçada, ficou ótimo mas ficaremos de olho em relação a manutenção e a limpeza das quadras de areia. Quanto ao ginásio, daremos um tempo, vamos esperar todo o processo licitatório se perfazer, para posteriormente ver quando começarão a mexer. ESTAMOS DE OLHO E AINDA VOLTAREMOS A FALAR NESTE ASSUNTO!

Assim, as vezes o que falta é um empurrãozinho para que as coisas ANDEM e aconteçam. Diante disso, a população agradece.

ANTES

DEPOIS

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A maldição do governo golpista



A maldição do governo golpista

Como anunciavam as Cassandras que só pisam agouro, o governo Temer é um governo amaldiçoado. E fato, a coisa parece se confirmar, afinal, na última semana, mais dois dos homens fortes do presidente demonstraram que não estão tão fortes assim. Seria a maldição do governo golpista? Pode ter certeza que tem muita gente pensando assim.

Ontem (23), foi a vez de Eliseu Padilha, o então Ministro da Casa Civil, que pediu seu afastamento para fazer uma cirurgia de próstata. Ele já vinha com problemas de saúde e tudo indica que nem volta mais. Um dia antes, foi José Serra (PSDB), o então Ministro das Relações Exteriores, que também saiu por problemas na coluna.

É a maaaaaaldição do governo golpista!

Neste sentido, teria profetizado (em tom fúnebre) Dilma e seus asseclas ao saírem do Palácio do Planalto: TODOS VOCÊS IRÃO PAGAR CARO POR ISSO! VOCÊS NÃO TERÃO SOSSEGO! E realmente, Temer no Congresso Nacional dá show e possuí um apoio histórico, porém, não está tendo paz para governar. 

Ocorre que, não seria um governo eivado de vícios, na sua raiz, desde sua eleição, quiçá oriunda do dinheiro sujo? Então, a maldição ao meu ver, não víria do povo petista das sombras, mas sim da voz do povo das ruas. E já que a voz do povo, é a voz de Deus, se revela uma maldição de um ser supremo (para quem acredita) afinal, a gente ouve sempre que, quem rouba Deus castiga.

Além destes dois que saíram agora, meses atrás, Geddel Vieira, o porquinho, também um ex gigante de Temer, Ministro da Secretaria de Governo saiu no final do ano passado, no episódio do prédio. Romero Jucá, Ministro do Planejamento, saiu movido por denúncias em meados de 2016, com seus problemas. Moreira Franco (gato angorá) Ministro Chefe da Secretária-Geral da Presidência da República não saiu, mas está nas planilhas da Odebrechet em mais de 30 delações.

Na prática, Padilha, dizem ter recebido um pacote de dinheiro e José Yunes (amigo pessoal de Temer) afirma que recebeu tal pacote para entregar ao ex ministro. Dizem que dentro haviam R$ 5 milhões, que engordou o caixa da campanha para presidente. José Serra, alguns afirmam nas delações, que este teria recebido um valor que gira em torno de R$ 23 milhões. Outro motivo é por Serra não estar em mesma sintonia que o presidente Temer, nas relações exteriores.

Note que, todos estão até o talo, envolvidos nessa roubalheira descarada, na qual, estranhamente, político com mandato não vem sendo punido na Lava Jato, muito menos Lula e Dilma. Lula que espera a cadeia para assumir definitivamente a vez de Deus, no coração dos petistas, porque no coração dos brasileiros ele tem 45,7% de rejeição.

Enquanto isto, o povo vai às ruas e redes sociais para demonstrar toda sua revolta. Seria um governo apocalíptico?

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

52 DIAS DE MANDATO

Ainda estou tentando entender o que é este começo de mandato da prefeita Claudete Gheller e seus 52 dias de trabalho. Coisa de louco! E ainda pedem para a gente ir devagar. Os problemas pipocam para lá e para cá e a gente não vê reações, aliás, vê-se somente fotos e reuniões inúteis.

Esta calçada em frente as quadras de areia, está completamente intransitável. Isso arrisca até a integridade física das pessoas, principalmente das crianças que por ali brincam de bicicleta e passam. Faz meses que ando por este local e continua o mesmo, aliás, piora a cada dia. Esperei, esperei, esperei alguma atitude e nada! Chega uma hora que alguém tem de falar. Até quando vão esperar!? Uma coisa é verdade, tanto as quadras de areia quanto o “Coisão do Pinz” - Centro de Eventos - estão aos poucos se acabando. Foram 4 anos de abandono e pouca manutenção. Mas quando é pra fazer jogo no Coisão, são os primeiros a lucrar. Era visto!

Essa talvez seja uma herança maldita do ex superintendente e agora vereador Billy para o Tita, na Fundação Municipal de Esportes. Para gastar uma fortuna em arbitragem tem, para gastar uma fortuna em troféus eles têm, para gastar em gasolina, a FME tem, para dar emprego para meio mundo de apoiadores, eles têm. Mas coisas simples, ficam assim. 52 dias de governo e nada! Essa é a mudança?! Onde tá a mudança? Só que não.




UMA VERGONHA!

Outra coisa que achei estranho foi o fato de não se ver nenhum jogo da OLIZA no nosso querido ginásio do Bairro Jardim América. Foi então que descobri que ele está interditado, INTERDITADO DESDE OUTUBRO. Mais uma herança que a atual prefeita não está sabendo lidar com tal problema. Mas para pagar mais de R$ 70.000,00 para jardinagem eles têm. E o povo? joga sua bola aonde? O Centro de Eventos temos de rezar que não caia. O Ginásio Jardim América interditado. As quadras de areia se acabando sem manutenção. Opa, temos o ginásio do Bairro Santo Antonio, ahhh lembrei, está cheio de goteiras e quando chove não dá de jogar bola. PEÇO UM HABEAS CORPUS!? 


sábado, 18 de fevereiro de 2017

A vergonha do foro privilegiado


Ministro Fachin (STF) afirmou que: "foro privilegiado é incompatível com o princípio republicano". Ufa, até que enfim ele percebeu isso. Será que somente ele ou os outros 10 ministros também notaram isto? O cidadão brasileiro já havia percebido a mmoooooito tempo atrás. E eles estudam, são preparados (alguns não) e escolhidos a dedo, para isto.

Como disse o ministro, isto não é republicano. Tanta coisa não é republicana neste país, acho que teríamos de começar do zero, nossa sociedade inteira deveria ser extirpada e se recomeçar isso, com o principal princípio principado: O CARÁTER HUMANO. Muitos afirmam que a corrupção está no DNA do brasileiro. 

Ter um foro privilegiado além de ser imoral, é pura hipocrisia, torna-se protetivo pois acoberta crimes, enquanto o cidadão paga literalmente por tudo que faz. Presidente, ministro, deputado federal, senador enfim todos são iguais a qualquer outro. São diferentes somente enquanto exercerem cargos na alta cúpula do governo brasileiro.

Fizeram a lei e criaram um conceito para eles mesmos. Peguemos a Lava Jato como exemplo, enquanto o Juíz Federal Sergio Moro, os promotores e todos os envolvidos trabalham como loucos, a imprensa divulga a prisão de empresários e de ex políticos. Quando a coisa chega no STF, onde se pune os bam-bam-bans da política brasileira, a coisa não anda. Quem não tem foro privilegiado está sendo condenado.

Nestes moldes, o STF parece um cobertor que protege a poucos. 

Outro exemplo é o ex presidente do senado Renan Calheiros, ele tem 13 inquéritos e somente agora, depois de 5 anos, o rapaz enfim foi processado. É óbvio que esse cara foi protegido. A lei que criou isso é extremamente tendenciosa. É claro que tem-se de ter um mecanismo de decisão aprimorado para se evitar que qualquer decisão, monocrática, oriunda de um único juiz, venha a prender um presidente da república, um ministro e por aí vai. Mas que tem de se ter mudança, isso tem. O povo não aguenta mais tanta impunidade.


Temos quase 500 procedimentos(inquéritos e processos) nesta instância ligando políticos e menos de 1% possuí condenação.



INDENIZAÇÃO PARA OS PRESOS


Um direito não pode excluir o direito do outro. É sob este artifício que o STF acaba de dizer para todos os seus tribunais inferiores e porque não para o resto da população contribuinte de que: os presos aos quais sofrem condições desumanas nos presídios, tem sim, direito a uma indenização paga pelo estado brasileiro. Ok, muito bem! Então, não é porque um preso cometeu algo extremamente repulsivo para a sociedade que temos de tratá-lo como lixo e não é o vendo sofrer que isso fará bem para a sociedade. Eles têm direito a ressocialização. Bem, se eles têm direito, as vítimas que sofreram as ações destruidoras destes condenados, por pura falta de segurança, também teriam direito a uma indenização, afinal, um direito não pode excluir o direito de outro, né?!

Em mesma toada, porque não usam o dinheiro destas indenizações dos presos, para construírem presídios que façam este povo trabalhar? Pense que indenização boa? Trabalhar para pagar sua custódia que hoje, afirmam alguns, custa aproximadamente R$ 2.400,00 por mês (ótima indenização por sinal), enquanto um estudante custa R$ 2.200,00. O aluno deveria ter indenização também.

Seria ótimo, pois ao meu ver, pois dar dinheiro para os "coitadinhos" dos presos, isto vai fazer com que o estado gaste mais do que não tem (já não consegue nem manter o que já está na constituição) e vai virar uma corrida ao judiciário que já vem congestionado.


Está tudo errado neste país. A saída para o governo que já vem sendo incompetente desde o império, ao invés de fazer presídios, será soltar presos, amenizar penas, descriminalizar, baratear o custo, este será o caminho e ainda indenizá-los para ter dinheiro para gastar aqui fora. A sem vergonhice está no DNA do brasileiro.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

HORA DE DESCASCAR O PEPINO

HORA DE DESCASCAR O PEPINO

Foto: Wilson C. Malinoski​

O governo da prefeita Claudete está apenas começando, porém, de um modo geral a cadeira a qual ela ocupa fica localizada atrás de uma mesa e ambas em uma sala que, sendo assim, recebe diariamente muitos problemas e questões relacionadas a população. Neste diapasão, subjuga-se que estes demandam certa urgência nos seus tratos e seus atos, dela, de seus secretários e assessores (dos Servidores Públicos) são importantes, devendo ser imaculados, contínuos e transparentes, quase que ininterruptos, para se manterem os serviços e também o desenvolvimento digno. Em todos os casos uma coisa é importante: informar! É informando que a população acompanha e faz seu julgamento. Portanto, o pagador de tributos precisa saber das coisas e quanto mais veículos de comunicação serem usados para isto acontecer melhor.

Perceba que não importa se o governante esteja uma hora, um dia ou quatro anos naquela cadeira dita anteriormente, ele é obrigado a prestar contas do que a sua gestão está fazendo e como está fazendo, para não surpreender as pessoas com atitudes inesperadas, tal como ocorre. Então, é chegada a hora da prefeita mostrar se conseguirá transformar seu estilo durão e mandona em ações concretas, subjetivas e positivas para a cidade ou se vai governar somente para quem a elegeu. Como ela vai descascar esse pepino?

Durante a última eleição, outrossim, no teti-a-teti com o eleitor, Claudete e sua equipe trouxeram uma lista de compromissos com a máscara da união e da mudança. Só que ao assumir e com base em suas primeiras explicações, suas atitudes parecem contraditórias, seguido muitas das políticas de seu antecessor, Ivo Biazzolo (PSD), que por sinal foi um recordista no quesito desaprovação popular.

Adrede, a Le.Sete elaborou um conjunto de perguntas abordando parte das promessas eleitorais e algumas de suas primeiras atitudes, com o intuito de aprofundar o debate com relação ao cidadão, não para pô-la no paredão do Big Brother, mas sim com a exegese de auscultá-la sobre assuntos urgentes. O eleitor precisa saber se a prefeita está colocando a mão na massa, como deveria. 

Em outras palavras, o que se queria era que através das respostas em um conjunto de 14 perguntas, cujo conteúdo é extremamente pragmático, ela sanasse as principais dúvidas no seu início de mandato. Polêmicas a parte, os assessores da prefeita e ela optaram em não responde-las. Todavia não deixou de falar e quando resolveu fazer isso, usou um blog da cidade sem se aprofundar muito, mantendo certa discrição e inertes os principais assuntos. 

Na internet, em um pequeno resumo e comentando somente o que era do seu agrado, ela expôs seus 10 primeiros dias de trabalho, cujo conteúdo das explicações você verá aqui. Digamos que foi uma pincelada, isto é, nitidamente tergiversando, quiçá agindo como seu antecessor que notoriamente era de pouca conversa. Agora, Le.Sete traz até você ambas as correntes de pensamentos ou seja a explicação da prefeita e as perguntas não respondidas. Ao final deixe fluir seu pensamento e tire você mesmo (a) suas conclusões.



Resumo do que a prefeita falou sobre seus 10 dias

“O que eu posso concluir nesses 10 primeiros dias é que há muito a ser feito, mas peço paciência e cautela ao povo fraiburguense. Primeiro porque as coisas não ocorrem no tempo que desejamos e segundo porque toda obra que necessita ser feita exige planejamento, captação de recursos e licitação para contratar os serviços”. 

UPA
Aguardamos a fiscalização federal (Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde - DENASUS) para colocarmos a UPA em funcionamento. 

O atendimento
A mudança está na cordialidade e na eficiência do atendimento, para as pessoas que buscam o serviço público.

Obras
Estou em visitas nas obras paralisadas e em andamento, bem como àquelas já concluídas que necessitam de reparos emergenciais. 

Administração
Em relação a área administrativa a determinação é de economia. Quando o assunto é contratações, a prefeita abre parênteses para Educação, visto que a grande maioria das novas contratações são direcionadas para o início do ano letivo. Ainda se justifica, fezendo menção ao fato de ter de seguir um Termo de Ajuste de Conduta que exige processo seletivo nas contratações, por isso a dificuldade.

Agricultura/Infraestrutura
Nas áreas de infraestrutura e agropecuária e meio ambiente as solicitações são atendidas na medida das possibilidades e da estrutura que o município dispõe.

Saúde
O planejamento caminha para ampliação dos serviços, seja por meio da reabertura do Pronto Atendimento seja pela inauguração da UPA 24 horas. “Um dos dois estará funcionando o mais breve possível, ampliaremos o atendimento hoje oferecido junto as Unidades de Saúde”.

As perguntas da Le.Sete

Quando a chefe maior do executivo municipal diz que as coisas não ocorrem como desejamos e que governar exige planejamento, captação de recursos e licitação para contratarem-se os serviços, ela pode estar seguindo a linha das desculpas, tentando explicar a ineficiência em detrimento a urgência. Quanto a obras pode ser este o pensamento, mas quanto as ações a conversa é diferente. Está certo que precisa-se seguir a lei, mas quem foi prefeito sabe muito bem que muitas vezes as coisas ocorrem sim quando se menos espera e não da forma que se quer e diante disso, o político tem de ter coragem, chamando para si a responsabilidade, encarando e resolvendo os problemas, afinal, é para isto que ele foi eleito. Caso contrário a coisa não anda. 

Em relação a UPA e ao PA, um destes segundo a prefeita funcionará o mais breve possível. Então, a população também vai procurar ficar doente o mais longe possível para coincidir com o funcionamento pleno daquelas duas casas. Em matéria de comparação, veja como são as coisas, em São Paulo tendo déficit de exames médicos, a primeira atitude de João Doria (PSDB) atual prefeito, foi imediatamente (conforme o combinado na eleição) implantar o Corujão da Saúde, uma espécie de mutirão para zerar a fila de 500 mil exames pendentes.

1) Como a senhora pegou a prefeitura? Com dividas? Com dinheiro em caixa? seu antecessor reclamava muito na hora de pagar os salários. Então, fornecedores e salários estão em dia? Caso não estejam, quais as medidas para colocar as contas em ordem?

2) Ouve-se de todos os prefeitos pelo país muita reclamação, principalmente os recém empossados, sobre a necessidade de se cortar gastos. Em Fraiburgo, existem situações notórias que poderiam demonstrar abusos com o dinheiro público, tais como: excesso de carros oficiais, excesso de cargos comissionados, a terceirização no corte de grama e jardinagem, a compra de marmitas para os servidores, em um dos restaurantes mais caros da cidade, abusos na FME, dentre outros. Assim, tudo pode estar perfeitamente legal, todavia quais as medidas que a prefeita está tomando quanto ao corte nos gastos, tais como redução de preço nos contratos e aluguéis? Quais as renegociações? Aqui a prefeita em suas explicações, limitou-se em dizer que a "determinação" é economia. 

3) Fraiburgo precisa voltar a crescer, então como se tornar atraente ao capital externo? na prática, quais suas primeiras medidas? já que estamos engessados, com nossos trabalhadores tendo de sair de madrugada para trabalhar em Videira.

4) Teremos novidades na educação? Como conciliar a educação com a profissionalização dos jovens? Já que é perceptível que nossas ruas estão cheias de jovens ociosos e como tal, propensos a criminalidade. 

5) Como o esporte é o carro chefe desta revista, não poderia deixar de falar na FME que diga-se de passagem vem se enchendo de problemas. Como a senhora vê essa situação e qual a solução para isto? já que os recursos são escassos, mas por outro lado, prefeito que investe em esporte economiza no gasto com remédios futuramente.

6) Muitos prefeitos estão mudando a forma de atuação, desmistificando um pouco a figura intocável do cargo e mostrando que o prefeito é um cidadão comum que trabalha para a população. Quanto a isto, a senhora pretende sair do gabinete para conhecer a realidade das ruas, vai atender a população pessoalmente?

7) A senhora pretende acompanhar de perto o trabalho de cada secretaria? fazendo visitas surpresas para garantir a eficiência no serviço público? Já que enquanto comandou a educação, cujo esporte seria seu subordinado, quase não se viu a Claudete nos campos, ginásios e gramados fiscalizando e até mesmo na FME (raramente) conferindo os problemas que aconteciam.

8) No final do governo do ex prefeito Nelmar Pinz - (PMDB - 2012), este sem acordo com as irmãs da Congregação dos Santos Anjos, deixou fechar o hospital Divino Espírito Santo. Sendo assim, o recém empossado prefeito Ivo Biazzolo (PSD - 2016) ao assumir (2013) optou em criar a Associação Fraiburguense de Saúde Coletiva, a qual segundo relatos gastou uma fortuna para tocar o hospital. Qual o seu comportamento em relação ao hospital e a Associação Fraiburguense de Saúde Coletiva? Já que teremos UPA, PA e Hospital para a prefeitura manter.

9) E a relação com a Câmara de Vereadores? qual a estratégia da prefeita na aprovação de projetos importantes para a cidade?

10) A questão dos ginásios. É notório que há irregularidades na distribuição das pessoas para cuidarem destes, podendo ser usados, sem licitação, por apadrinhados políticos dos prefeitos. Assim, a senhora pretende mudar isso?

11) A prefeita acaba de contratar para o serviço público, salvo engano como diretor, Elói Regalin processado por corrupção, enquanto esteve na presidência da Sanefrai. Também houve a indicação do então Presidente da Associação Empresarial de Fraiburgo (ACIAF),  Luiz Felipe Torcatto Zanella ao qual tudo indica estar assumindo, agora em Fevereiro, a pasta do Desenvolvimento Econômico. Sobre ele, há certa polêmica também. Na mesma linha, a senhora pegou Artur Weber, antigo assessor do ex Deputado Federal Pizzolatti (caso alguém não lembre, Pizzollati está envolvido no escândalo da operação Lava Jato) para trabalhar. Tui era o principal operador do gabinete de Pizzolatti, ele andava para lá e para cá em nome do deputado, sendo que agora é seu assessor e o conselheiro número um da prefeita. Então, eles vão mesmo compor seu governo? Estas nomeações representam a sua renovação?

12) A prefeita preferiu por um secretário para comandar duas partas importantíssimas para Fraiburgo: Infra Estrutura/Agricultura. A senhora acha que o secretário Carinhato irá dar conta? e o contribuinte vai ter um serviço eficiente? Já que são pastas cheias de servidores, máquinas e muito requisitadas? Não acha que é cortar despesa no lugar errado?

13) A área social do seu antecessor deixou a desejar em alguns aspectos. Assim, o atendimento à terceira idade efetuado pela ex secretária Alzerina teve algumas reclamações. Assim, agora com seu vice a frente da pasta, o que a prefeita pensa em mudar na área social, principalmente à terceira idade? como o vice está conciliando seu trabalho no Rádio com a secretaria?

14) Na cultura atualmente temos oficinas de artesanato, pintura, dança e violão, porém, de acordo com os horários disponibilizados, somente às crianças estão podendo ter acesso a estas. No entanto, os adultos (principalmente pais e mães), não conseguem ter a mesma oportunidade para aprender. A prefeita acha importante tais oficinas? Como a prefeita pretende desenvolver e oferecer uma cultura que atenda os munícipes em geral?

Agora, depois de ler, fica a cargo de você leitor concluir. 

A que custo, salvou-se o hospital?

A que custo, salvou-se o hospital?

Hospital Divino Espírito Santo foi construído com a força da sociedade fraiburguense, no início dos anos 60, cuja administração e a posse por 25 anos foi efetuada pelas irmãs da Congregação dos Santos Anjos que recebiam valores também da prefeitura para manter aquela casa, oferecendo um serviço digno à população de forma gratuita. Entretanto, a relação das irmãs com os prefeitos (os mais recentes pelo menos) que passaram, sempre foi conturbada e sob acusações de ambos os lados, as quais levaram em conta a "mão fechada" dos mandatários na hora de disponibilizar recursos e a forma pela qual as irmãs faziam seu trabalho. Em sua exegese, aos trancos e barrancos a filantropia manteve o hospital até que, mal administrado ou não, a falência bateu à sua porta e assim, em meados de 2012, o problema eclodiu de vez se tornando insustentável.


Foto internet


Só para você saber

O ex prefeito Edi Luiz de Lemos (PDT/PP-1997/2004), em sua época sem acerto com as irmãs quanto ao repasse, ao final do contrato chegou a cortar relações com aquelas por alguns meses, retirando então o pagamento e mandando os doentes de Fraiburgo para o hospital da cidade de Lebon Régis, todavia, logo as coisas voltaram ao normal e tudo transcorreu bem nos seus 8 anos. Já com o ex prefeito Nelmar Pinz (PMDB - 2005/12), este dificultou o repasse de recursos e a relação azedou de vez. Resultado? O hospital se viu enforcado em dívidas. Pinz por sua vez, ao término do seu catastrófico governo, este não se ateve muito ao problema preferindo deixar a cadeira do Palácio da Avenida Rio das Antas, assistindo de longe o fechamento do único hospital da cidade, deixando então o pepino para o prefeito seguinte, Ivo Biazzolo (PSD - 2013/16) descascar. Era o fundo do posso para a população e o desespero se instalou. 

A saída

Ao assumir, Biazzolo tinha de tomar uma atitude rápida. Diante disso, haviam duas opções: 1) sentar e discutir mais uma vez a relação com as irmãs, resolvendo a questão das dívidas e repassando mais dinheiro (continuando tudo como estava) ou 2) pacíficamente cortar de vez as relações, achando um novo caminho. Outrossim, só para ilustração, em abril de 2013, o prefeito juntamente com seus asseclas pega a bandeira fraiburguense nas mãos e adentrando nas dependências do hospital, a crava, bem na recepção (ou no coração das irmãs), tomando posse do local. Isto teria sido um tapa na cara das religiosas que a partir daquele momento se tornariam cartas fora do baralho, depois de 25 anos. Destarte, a gestão pública assumiria de vez o controle do quase falido hospital (existe até uma demanda judicial em andamento que cedo ou tarde, com os seus desdobramentos, tudo indica que as irmãs vão vencer a lide e irão voltar) mudando até o nome de Divino Espírito Santo para Instituto de Educação Vida e Saúde - ISEV- Unidade Fraiburgo e agora constando como Hospital Fraiburgo.



Grosso modo, Ivo achou uma terceira via e diga-se de passagem para alguns a mais onerosa e a pior maneira. No impeto, o prefeito colocou seu plano em prática aglutinando as duas situações, ou seja, ele não se livrou das irmãs como deveria, organizando então um grupo idôneo e honesto de pessoas, porém, do seu convívio pessoal para administrar algo que no papel não era da prefeitura, a um custo muito maior (aproximadamente 375.000,00 mensais) do que aquele que a princípio queriam as administradoras antigas. Foi desta forma que, meio que as pressas (para resolver o problema), criou-se mais um tentáculo do poder público, a  Associação Fraiburguense de Saúde Coletiva, recheada de servidores públicos atuantes nas duas instituições (prefeitura/AFSC) e rezando com a bondade e o auxílio dos governos estadual e federal para equilibrarem-se as contas. Diante disso, a coisa foi se estendendo, mês a mês, causando um forte impacto no caixa da prefeitura. O problema seria: como ele (o prefeito) constituiu isto? quais regras ele obedeceu? Isto teria levantado suspeitas.

Quanto a sua atitude, estas reverberaram muito mal apesar da nobre causa e a população fraiburguense, pelo menos aquela que acompanha a administração pública atentamente esperando que esta siga, à risca, seus preceitos constitucionais detectou falhas grotescas no processo, sendo que não está contente com a forma pela qual o ex prefeito Ivo Biazzolo atuou. 

A bronca veio à tona através da oposição na Câmara de Vereadores e mais ainda agora em dezembro, no final do mandado do ex prefeito Ivo, em redes sociais, através de apimentadas críticas.

A criação da Associação Fraiburguense de Saúde Coletiva

Em 19/12/12, Ivo Biazzolo, depois da sua eleição como prefeito, poucos dias antes de tomar posse e sob o comando do advogado Flávio Martins, fundou a Associação Fraiburguense de Saúde Coletiva. Enquanto isto, na Câmara Municipal, os vereadores da oposição já alertavam a população, efetuando denúncias quanto a sua constituição. 

Depoimentos dão conta de que, para as irmãs resolverem o problema, bastariam R$ 120.000,00 mensais. Foi o que elas pediram para continuar fazendo seu trabalho e que o prefeito Biazzolo teria recusado, preferindo desembolsar através da AFSC cerca de R$ 375.000,00 (além de outros repasses indiretos cujo montante é desconhecido). Muitos conceituam esta como uma péssima decisão administrativa, quiçá a mais ruinosa na história de Fraiburgo. 

Nestas condições, no dia 11/03/2013, o então prefeito declarou estado de calamidade pública para decretar a servidão administrativa (uma disposição legal sobre uma propriedade e limitadora do exercício do direito da propriedade, por razões de utilidade pública), sobre o terreno urbano e edificações do Hospital Divino Espírito Santo, utilizando-os por iminente perigo público. Com o intuito de manter as atividades hospitalares no Município, entrou em ação a Associação Fraiburguense de Saúde Coletiva - AFSC, fundada em 19/12/12 e criada em 14/03/13, constituída por cidadãos fraiburguenses honorários e abnegados, referentes a assistência hospitalar no município. Ao fechar-se, recorreu-se momentaneamente ao hospital de Videira para se atender aos anseios até que as coisas se normalizassem. Pelos lados do convento, as irmãs que ainda estavam a frente da instituição, foram expulsas e segundo elas com truculência. 

Notícias da época (Notícias do dia/http://ndonline.com.br//GABRIELA GIBIKOSKI, 05/01/2013 - 11H14/Acessado em 07/01/17): "convênio entre município de Fraiburgo e hospital de Videira é aprovado pelo Legislativo. O convênio de R$ 360 mil garante atendimento aos pacientes encaminhados até Videira, já que o único hospital de Fraiburgo enfrenta problemas."


Poucos meses depois de fechado, em 26/04/13, o hospital reabriu suas portas todavia, um pouco antes, no dia 22/04/13 o município firmou convênio com a AFSC, para transferência de recursos financeiros. Portanto, tudo indica sem a liturgia necessária a qual exige o Direito Administrativo. 

Se for isso mesmo e como cogitam alguns, seria de bom alvitre que o município nas circunstâncias pelas quais se encontrava ao invés de sair gastando uma dinheirama, usasse de cautela, podendo primeiramente 1) administrar diretamente o hospital através de seus órgãos ou na forma terceirizada, para depois com calma se posicionar sobre o tema ou 2) até mesmo, em um cálculo rápido, poder-se-ia pagar os R$ 120 mil às irmãs, até se ter um mapa mais aprofundado das condições e posteriormente quem sabe fazer-se o que foi feito. Ivo não fez isto.

Foto: Wilson C. Malinoski

Na foto estão: o Popular Paçoca (cabo eleitoral do prefeito), o diretor do instituto - ISEV e o Prefeito Ivo Biazzolo

Notícia da época http://www.fraiburgo.sc.gov.br26/04/2013 - 11:21/acessado em 05/01/17: "Em discurso o prefeito Ivo Biazzolo declarou que agora todos os esforços serão concentrados na qualidade dos serviços, da mesma forma agradeceu a congregação que por 25 anos foi responsável pelo comando do hospital. Com o foco no melhor atendimento o município irá repassar ao Instituto R$ 1.200.000,00 para custeio de despesas. O repasse será efetuado em sete parcelas entre abril e outubro de 2013."


As dúvidas

Sob circunstâncias duvidosas e sem qualquer edital de convocação de outros interessados na mesma causa, assim como determina a lei em relação ao dinheiro público, a AFSC começou seus trabalhos atuando com 15 pessoas e recebendo muito dinheiro público, mensalmente, com a bandeira da importância para a sociedade fraiburguense em estar unida e organizada, para realização das finalidades sociais e de atendimento as demandas. No entanto, ninguém sabe quem ou o que escolheu estas 15 pessoas para comandar o hospital, já que é notório que não contemplam todos os seguimentos da sociedade fraiburguense. Comenta-se que: "o estranho é que, destes 15 indivíduos, todos são muito próximos aos quadros políticos de apoiadores do então prefeito Ivo Biazzolo."

Assim, não se cogita a questão das quase 100 pessoas as quais trabalham e dependem do hospital, mas como se vê, a gastança é comprovada para mantê-lo e portanto levanta-se a tese de que não se pode concordar com o mesmo poder de gasto atuar como poder de conferência, pelo menos é assim que evidenciam-se as atitudes.

Note que, ao primeiro olhar, compartilha-se da ideia de que não há crime algum e sim a simples união de pessoas com o mesmo propósito, todavia, na esfera constitucional foge-se ao desejo do legislador. A atitude demonstraria uma dupla serventia para a Associação Fraiburguense de Saúde Coletiva, podendo ter sido usada como uma extensão do próprio executivo, movida inclusive por pessoas escolhidas e apadrinhadas do prefeito e o pior, sem se submeter ao crivo da legislação ou seja, as limitações pertinentes a seriedade no trato com o dinheiro público.

Assim, conforme se apurou, teriam acontecido

* Falhas no regime de contratação;
* Falta de concurso público (pôde-se contratar e demitir empregados sem concurso);
* Fixou-se salários, sem observar as remunerações equivalentes do Executivo;
* Fez-se compras sem observar o devido processo licitatório, dentre outros privilégios;
* Fugiu-se a legislação no período eleitoral. A AFSC contratou e demitiu como quis, livremente, acolhendo correligionários ou afastando os desafetos políticos, podendo influenciar, em tese, até mesmo na disputa que consagrou a atual prefeita (Claudete Gheller) em 2016;
* Transferência de dinheiro público sem licitação, sem qualquer justificativa para a AFSC;
* Ficou estabelecido que a prestação de contas, relativa as aplicações dos valores recebidos pela Associação, seria feita por órgão executivo. 

A confusão com o dinheiro público (regime de contratação)

A crítica, em outras palavras, vem no sentido de que ao repassar em torno de R$ 375.000,00 mensais, o mesmo grupo de apoio ao ex prefeito Ivo e também da atual prefeita Claudete, que exercia cargos de confiança no Executivo Municipal, repassava os valores para este mesmo grupo, ao qual compõe a Associação Fraiburguense de Saúde Coletiva sendo operador da administração do hospital. Diante disso, subentende-se que eles mesmos aplicam o dinheiro, eles mesmos prestam contas para eles mesmos e na sequência eles mesmos certificam que está tudo certo, ficando tudo em casa. Pode-se até nem estar ocorrendo desvios de dinheiro público, porém, a apuração disto fica extremamente difícil. Não é o que designa a lei, principalmente no que tange a moralidade.

O hospital Fraiburgo em sua média atende em torno de 4.000 pessoas mensais e a AFSC sempre se queixou das dificuldades financeiras para atuar. 

Outra situação ocorreu em 22/04/13. Na ocasião a AFSC e não o município de Fraiburgo, firmou convênio com a empresa de prestação de serviços médicos hospitalares de nome Instituto de Saúde e Educação Vida - ISEV - cujo contrato logo foi rompido, todavia, enquanto esteve em vigor, ensejou-se até esclarecimentos por parte da Câmara de Vereadores, com base em irregularidades praticadas pela contratada, cobrando explicações da Associação Fraiburguense de Saúde Coletiva em relação aquela entidade, ISEV, que comandou o hospital. 

O Ministério Público inclusive já teria sido notificado a se pronunciar. Os atos de constituição da AFSC e sua gambiarra na hora de resolver o problema se assim se confirmarem, em detrimento ao Hospital Divino Espírito Santo agora Hospital Fraiburgo, podem não ter validade legal, tendo indícios sérios de irregularidades, sendo gerido então por uma organização social constituída fraudulentamente. 

A prefeita Claudete deve apurar também os acontecidos, afinal inúmeros preceitos legais foram infringidos, tais como: a lei de licitações, a impessoalidade pois um governante nunca pode atuar sob a vontade própria, sem um certame, a falta de zelo pelo dinheiro público e a moralidade nos atos. 

DetailCar - Serviços especiais, para carros especiais


"DetailCar" - Serviços especiais, para carros especiais

Serviços especiais para carros (motos) especiais. Este é o slogan de um cara que trata seu carro, não como um carro qualquer, mas sim, com muito respeito ao qual merece uma celebridade automotiva. Hoje vamos conhecer Didu Rodrigues, - dono da Didu "DetailCar" - mais um louco no bando de loucos por carros, que faz um trabalho único na região e conforme ele mesmo descreve: "só conheço um cara em Joaçaba (distante 90 km), que faz o serviço da forma que eu faço."

A estética do veículo

Atualmente, manter a conservação de um carro não se restringe somente à sua manutenção mecânica ou em passar aquela água e jogar uma cera no final de semana. Portanto, a ênfase na preocupação com a estética do veículo é o espírito da "DetailCar", afinal, a poluição e as alterações naturais e infraestruturais nas cidades fizeram com que se houvesse a necessidade de uma maior atenção em relação ao investimento. 

O detalhamento

Na tradução, detail significa detalhe. Nesse sentido, o detalhamento ao qual no final se inclui a vitrificação, exige um olho clínico para detectar e reparar manchas, riscos e ao final dar aquele brilho no automóvel. Isto faz a diferença em pontos cruciais, dentre outros, maior durabilidade da proteção, a vida útil das peças e o estado de pintura. É por isso que é uma das mais procuradas para a resolução dos problemas na coloração.
Com um curso especial feito em Curitiba PR, ministrado pelo papa do detalhamento no Brasil, Marlon De Zorzi, Didu é o cara para o seu carro! Quanto a isto, ele foi o único aluno que aprendeu a trabalhar tendo como cobaia nada mais nada menos que uma Ferrari. Assim, o rapaz vira seu carro do avesso para deixá-lo impecável. Como diria Sherlock Holmes: "os pequenos detalhes são os mais importantes".
Trabalho artesanal

Voltando ao assunto, este é um trabalho artesanal de embelezamento com uma garantia de 2 anos, caso você siga corretamente as manutenções. É um serviço de excelência, com 5 etapas que duram uma semana e que mudam a cara do seu carro

Detalhes do detalhamento (o que se usa)

Espuma abrasiva,  passa-se na lataria para facilitar a remoção da sujeira (retirando qualquer "areinha" que fica) para depois sim, jogar-se água e lavá-lo sem correr o risco de riscá-lo;
* Shampoos biodegradáveis importados (aliás, tudo é importado) específicos, não alcalinos; 
Pincéis, escovas e panos de microfibra específicos. Cada cantinho do carro tem um jeito especial no manuseio, para ser limpo, evitando-se o aspirador de pó, principalmente no painel. 
* Produtos especiais em se tratando de estofamentos de couro aos quais limpam e hidratam; 
* Tratamento de proteção a pintura, usam-se materiais que não mancham o carro em outras partes delicadas tais como borrachas, plásticos; 
As rodas são limpas com escovas e produtos específicos para jante e pneus. Estes últimos recebendo ainda aplicação de produtos hidratantes para borracha, que não ressecam e mantêm o seu brilho; 
* Descontaminar a pintura essa faceta deixa super lisa a lataria, antes do polimento; 
Uso de um medidor de espessura. Mas o que é isso? é um aparelho ao qual acusa se no seu carro existem camadas extras de pintura e então, caso tenha, o cuidado é redobrado no polimento; 
Vitrificação, ao final, espalha-se uma espécie de resina que garante muito mais proteção. 

Então, o detalhamento é um trabalho personalizado, muito diferente da simples lavação e muito melhor que o espelhamento. O que a Didu - DetailCar - faz é pura arte, porque seu carro não é uma "betoneira." Alto nível no trato com as carangas. Serviço top para pessoas exigentes. Curta o trabalho de Didu Rodrigues no Facebook. Whats 49 9 9202 0888

Iniciando tratamento detalhado. Harley Davidson Fat Bob 1600.






O antes e o depois do motor da Mercedes


Tratamento de proteção de pintura finalizado. Mercedes A200