As reformas que o governo federal diz serem de extrema importância,
talvez com o condão de tirar o foco da crise ou dos escândalos de corrupção,
estão prontas para serem implantadas. São mudanças que irão impactar,
diretamente, toda a população brasileira e se não atingirem agora, atingirão você
em breve. As reformas trabalhista e previdenciária estão na fila das
aprovações para o ano de 2017 e com caráter de urgência, na Câmara dos
Deputados. As negociatas, o toma lá da cá de cargos e privilégios entre executivo
e legislativo, já estão acontecendo a todo vapor, para que tudo que o
presidente Michel Temer queira, seja aprovado.
Isso por si só está causando
revoltas, principalmente nos movimentos sociais, aqueles que sempre apoiam os
governos petistas. São eles que estão saindo às ruas para demonstrar toda a
revolta em relação aos prejuízos que, segundo eles afirmam, as reformas causarão
ao brasileiro trabalhador, ou, “just a moment!” Pode ser também mais uma forma de
demonstrar o ódio, pela forma com que a Dilma deixou o governo. O fato é que
desde que a ex-presidente saiu, cada ato do Temer é um “gritedo” nas ruas, em
forma de pequenos protestos. Este aconteceu no dia de hoje em Fraiburgo.
Por outro lado o governo insiste que,
caso não ocorram as reformas nestes dois setores e da forma que está sendo
colocada, isto atravancará e adiará ainda mais o crescimento e a saída da crise
e indo além, afirma-se que, caso não se mexa no INSS, corre-se o risco de
quebra da instituição e até mesmo de acabar com projetos fundamentais para o
Brasil, tal como o Minha Casa Minha Vida.
Realmente, essa é uma questão bem
polêmica afinal mexe com milhões de pessoas e quanto a previdência,
especificamente falando, desde que contemple, reveja e conserte alguns erros
grotescos, tais como aposentadorias milionárias para alguns servidores, esta
será bem vinda. Caso a corrupção e os excessos não sejam extirpados, não há
imposto que sustente essa máquina. É o mínimo que se espera.
Mas a gente não vê isto! O que se viu,
no dia de hoje, foi o Ministro da Fazenda - Henrique Meirelles - dizendo que,
se for preciso aumentar-se-ão os impostos, para cumprir a meta. Aí quebra nóis
no meio, ministro! Ninguém suporta mais tanto imposto.
O governo deveria explicar melhor o
teor destas mudanças e esclarecer quem tem razão.