quarta-feira, 22 de março de 2017

ABUSO DE PODER


foto internet​

Abuso de poder

O começo de ano foi marcado por um ato no mínimo desagradável para alguns servidores públicos de Fraiburgo. A promotoria de justiça pediu o afastamento de alguns trabalhadores e diante disso, foi acatado pelo executivo. Foram em torno de 9 pessoas que, segundo foi-se apurado, motivado por um erro no concurso público efetuado lá em 1997, embasado pelo fato de estarem envolvidos parentes dos participantes na elaboração do certame (na comissão do concurso), estes tiveram de deixar seus cargos, agora, 20 anos mais tarde. Muitos dos envolvidos, nem estão mais nos quadros da prefeitura e portanto nem sentiram na pele a situação, entretanto alguns se sentiram muito mal com tal situação, afinal, não esperavam isso e de uma hora para outra estão no olho da rua. Para a prefeita, bastaram apenas lamentações. 

As vezes, quem aplica a lei ou fiscaliza se depara com situações extremas, tal como esta. A pergunta que fica é: 20 anos depois, seria necessário isto? E desta forma?

Outra questão que vem sendo bastante comentada seria a série de denúncias que se ouve de que talvez estejam ocorrendo, na prefeitura, perseguições políticas. A atual gestão, neste começo de mandato bem conturbado, é foco de comentários sobre perseguição quanto a determinadas pessoas, só pelo fato destas terem optado em votar diferentemente da mandatária. Diante disso, estariam pagando seu preço. Pelo menos é isso que está sendo relatado para a Le.Sete.

Na prática, isso é mais comum do que se imagina, sendo que nem ocorre descaradamente, mas sim, vislumbra-se nas entrelinhas sendo que quem está envolvido, trabalha sob pressão extrema. A pessoa sabe que o que está acontecendo, com ela, é fruto de discriminação movida pela arbitrariedade. Assim, são colocadas na geladeira (praticamente sem trabalhar), as vezes ridicularizadas. Pessoas que em condições de saúde precárias, não podendo ter contato com alunos e que diante disso estavam em outras funções, agora são colocadas obrigatoriamente em sala de aula. É assim, sucintamente, que a coisa acontece. A remoção de um servidor público, sem motivo algum, do seu local de trabalho para desempenhar atividades consideradas insalubres em grau máximo. Isso tudo e mais um pouco, caracteriza indícios de possíveis perseguições políticas. Os relatos são sérios e envolvem a atual administração. 

Volta-se a repetir, no meio político isto seria até normal, mas as cicatrizes não saram facilmente, para quem sofre este tipo de perseguição.