ADRC 2017
O plano para a ADRC, para 2017, é de continuar o bom trabalho que foi
feito no ano passado, entretanto, atuando em mais uma categoria: a sub 18. Além,
é claro, do sub 12 que trouxe o vice-campeonato, na etapa estadual da OLESC, a meta é colocar em prática o plano sub 18. Em
parceria com a FME Fraiburgo, o foco para estas duas categorias, além das competições Fesporte, seria novamente o campeonato estadual da Liga Catarinense de futsal. Em um bate
papo com o técnico Júnior este falou à Le.Sete sobre as dificuldades para se
fazer o esporte.
Júnior Lopes: “existem boas chances de entrarmos nestas
categorias (12/18). No sub 18, a Fundação Municipal de Esportes, através do
Superintendente Tita, depois de uma conversa com ele, conseguimos o transporte e a alimentação, para os jogos.
No 12, conseguimos o transporte e a alimentação, com ele também, mas, o Colégio
Drummond irá patrocinar a arbitragem para esta categoria. Quanto a arbitragem
do 18, está praticamente certo que com os patrocinadores que já temos, diante disso iremos
conseguir pagar. Quanto ao 12, está tudo certo entre nós da ADRC/ Colégio
Drummond e a FME. Já com o sub 18, o transporte, a alimentação e a arbitragem estão certos porém, ainda corremos o risco de não conseguirmos
colocar o time em quadra, conforme a gente queria, por um simples motivo. Nos
faltam atletas!”
O fato é que a ADRC luta, assim como as cidades vizinhas, para por suas
equipes no estadual. Para isto acontecer, depende-se e muito de apoio. Fraiburgo teve um ano de 16 muito
bom, com um vice campeonato da OLESC, algo inédito e um 5º lugar no sub 12 no
estadual. Isto repercutiu bem e trouxe visibilidade. O resultado? Os
adversários vieram loucos para buscar os atletas e diante disso perdeu-se
alguns guris para Itajaí, Piratuba e São Miguel do Oeste. E assim, perdeu-se o
elenco, a base forte que tínhamos.
Nossos meninos vão embora por 200,00, 300,00 mensais que oferecem para eles, além
de alojamento e alimentação para morarem nas cidades. Nós aqui, não temos a
condição ainda de oferecer estes valores e portanto, falta-nos atletas para
entrar de igual para igual. Então, todo ano é assim, um novo começo de trabalho rezando para revelar bons atletas e ter condições de competir. Não adianta todo ano renovar se não temos como
manter e nem como buscar reforços. O dinheiro é muito importante nestas
circunstâncias.
A ADRC/FME precisa apenas de 4 jogadores no sub 18, o que para o técnico Júnior Lopes, dependeria de em torno de R$ 1.500,00, por mês, durante a competição: "se tivermos condições
financeiras podemos perder jogadores todavia é fácil chegar em Caçador, por exemplo, e trazer meninos de lá, pois alojamento e comida temos, mas com um "plus," em dinheiro, eles vêm
na corrida. Bala trocada não dói e quem ganha é a cidade de Fraiburgo."
Andei lendo que temos fraiburguenses ajudando o futsal de Salto Veloso a
entrar na liga catarinense porém na categoria adulta, então, nada contra, mas por que não ajudar
nossa cidade? O nosso futsal de base é muito forte. A revista Le.Sete acompanhou de perto, no ano passado, o caminho da ADRC sendo que o ginásio, onde
jogavam em Fraiburgo, sempre esteve cheio, principalmente nos clássicos. Isso
traz visibilidade. A cidade ganha, pois toda semana temos equipes de outras
cidades nos visitando, com seus pais fanáticos, gastando por aqui.
Ajudar, apoiar, evoluir, isso se transforma em dignidade para a gurizada. Reforça
o trabalho importante e a mágica que o esporte faz. Em outras palavras, apoiando o esporte, você transforma vidas. Tira do contato com o crime, abre portas. Fica a dica!