quinta-feira, 1 de novembro de 2018

FORA DOS PLANOS

FORA DOS PLANOS



Em julho de 2012, a rodovia, SC 355 (Lebon Régis/Fraiburgo/Videira), que corta o município de Fraiburgo, cuja metade do trajeto se encontra quase que bem no centro da cidade, onde circulam caminhões, carros, motocicletas, ônibus, máquinas agrícolas de 9 municípios, sendo um importante duto de escoamento para toda a produção meio-oestina, pois da acesso à SC 470 e à BR 116, foi contemplada com um aporte financeiro de R$ 34 milhões, para uma reforma completa e revitalizadora.

Sendo assim, no começo de 2013, nas dependências do Hotel Renar, foi apresentado com toda a pompa, a todos os interessados, um lindo projeto de encher os olhos, pois sem dúvidas, se fizessem tudo aquilo que estava previsto no papel, Fraiburgo ficaria até mais bonita do que já é. Além de ter sua mobilidade melhorada, consideravelmente, com um novo planejamento urbanístico. 

Na ocasião, além do governador Colombo (psd), compareceram também o vice, Pinho Moreira (MDB), seus secretários, deputados, aliados, prefeitos, vereadores e empresários da região. Entrava em ação, o projeto, Pacto por Santa Catarina, que recebeu 10,7 bilhões de reais, boa parte emprestado do BID (Bando Interamericano de Desenvolvimento), para fazer diversas obras no estado.  

Pois bem, cinco anos se passaram e somente parte do que foi prometido foi cumprido, sendo que o trajeto que sai em frente ao Hotel Fraiburgo, até o centro de Videira, teve sua obra concluída. Por conseguinte, ficou de fora, somente um local e talvez aquele que mais precisasse, o centro da cidade de Fraiburgo. 

Destarte, a população, até hoje, tenta entender o porquê, disso. Le.Sete, foi então atrás dos fatos, para tentar explicar toda a situação e saber quais foram os culpados e os motivos pelos quais este pedaço da obra não ter saído.

Somente neste percurso, de aproximadamente 3 km, que conta com 32 acessos ao comércio local, o tráfego aumenta consideravelmente, sendo que recebe uma enxurrada de veículos, motos e pessoas, além dos que passam. Ao todo, em torno de 8.000 veículos circulam diariamente por aqui. 

Então, por quê, 95% da obra saiu e estes menos de 5% ficaram para trás? Um dado curioso é que no total, era pra ter custado em torno de R$ 34 milhões, mas, acabou-se extrapolando o orçamento e segundo informações, o custo da parte feita, teria saído por R$ 50 milhões.

Fraiburgo necessita dessa obra. 

Puxando pelo passado, nos seus mais de 60 anos de vida, a cidade cresceu, o tráfego aumentou e a única coisa que foi feita para melhorar as condições, neste trecho que, pertence a cidade de Fraiburgo mas que foi tomada como parte da rodovia, foi no tempo do ex-prefeito, Edi Luiz de Lemos, ao qual adquiriu e introduziu alguns semáforos. Hoje, isto já está ultrapassado, sendo que quando abre-se o sinal, somente duas carretas conseguem passar, devido as filas gigantescas em boa parte do dia além de comprometer o acesso ao comércio. Antes disso, nas eleições de 1992, no projeto do então candidato derrotado, Irineu Secchi, este previa a construção de um viaduto, bem na esquina da  Trombini. 

No papel, com essa reforma, o centro de Fraiburgo, seria contemplado com:
1) Um trevo melhor elaborado de acesso a cidade de Monte Carlo.
2) Acesso para a Av. Afonso Pena (acesso à Uniarp).
3) Rotatória no Posto Tio Rui.
4) Rotatória de acesso a prefeitura.
5) Rotatória de acesso ao Bairro Jardim América.
6) Rotatória na saída de Fraiburgo, em frente ao Hotel Fraiburgo.



Mas, o que mais deixa a população de cabelos em pé, é que nada disso era para nem ter saído, se não fosse um esforço da ACIAF. Explicando melhor, conforme comentou-se, quando lançaram o projeto, verificou-se, que, o centro de Fraiburgo não seria contemplado. Diante disso, vendo a falta de vontade e consideração, a ACIAF, bateu o pé e foi atrás das lideranças estaduais, exigindo que este trecho entrasse nas reformas, pois era extremamente necessário. Passados cinco anos, o projeto (sem contemplar o centro de Fraiburgo) ainda consta no PPA (Plano Plurianual) do governador Colombo, PPA que vai até final do ano que vem. Depois disso, só Deus sabe quando se terá outra chance.

Os culpados

No frigir dos ovos, tornou-se uma celeuma de informações, as quais tentam justificar algo injustificável. No disque-disque, saiu que alguns empresários fraiburguenses, que preferiu-se nem mencionar os nomes nesta matéria, optaram em não querer, por motivos pessoais. Já o prefeito, Ivo Biazzolo, que na época não se preocupou muito, ao qual a Le.Sete não encontrou para ouvi-lo, que é do mesmo partido do Colombo, segundo informações, empurrou toda a culpa do desleixo, para o secretário de infraestrutura, Deputado Valdir Cobalchini (MDB) e parte do MDB. Sobrou até para o vice-governador Pinho Moreira,  para o Deputado Estadual, Natalino Lazari (PR) e para o prefeito de Videira, Wilmar Carelli, que era do MDB. Teriam todos culpa, mesmo? contra eles, depõe a desídia. 

O motivo

Junto a toda essa decepção, uma coisa foi muito comentada, todo o investimento que era pra ser feito aqui, teria sido destinado para a cidade de Videira, para a reforma da rodovia ir até o centro daquela cidade. Sendo assim, tiraram daqui, para por em outro lugar. Este é o motivo? 

Mas, a real culpa disso, está na falta de representatividade fraiburguense e de articulação com o estado. Apesar da prefeita Claudete pegar o bonde andando, ela tem feito repetidos pedidos, para que façam o que foi prometido. Todavia, como disse um empresário da cidade, que preferiu não ter o nome mencionado: "não temos representatividade nenhuma. Não temos alguém da cidade, que vá nos altos escalões do governo estadual e exija uma atitude, com veemência e até em tom de ameaça se for preciso. Nós não temos isso." 


Hoje, a situação depauperou e o abandono na rodovia é geral, pela má vontade política. Completamente esburacada (trecho nos semáforos), pode-se considerar o centro de Fraiburgo, como um percurso assassino. Até existe outro projeto, mais simples do que aquele do governador Colombo, porém, também não tem iniciativa. E se Fraiburgo decidisse fazer por conta, mesmo sendo o trecho sendo pertencente a cidade e apropriada pelo DEINFRA (Departamento Estadual de Infraestrutura), não poderíamos, devido a burocracia e pelo alto custo.

Agora, mais uma vez, deixemos tudo isso no passado e se espera que o futuro governador e os escolhidos fraiburguenses para o legislativo, prestem atenção sobre toda essa obra de fancaria. Mas, tudo indica que a angústia promete se prolongar, ainda mais, afinal, em entrevista dada, no dia 14/9, o governador Pinho Moreira já alertou que não vai poder cumprir a lei de responsabilidade fiscal e encerrará o seu governo, com 2 bilhões de reais de déficit. Ajoelharmo-nos e rezemos pelo futuro! Se nada mudar.

CAPA DA EDIÇÃO 46


segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Roquele, o mais novo talento fraiburguense


Talentos não nascem todos os dias, não brotam em árvores, principalmente, na música. Quem possuí o dom da voz, precisa ser lapidado, para conseguir extrair da sua vocação de cantar, das suas cordas vocais, todo o seu conteúdo e diante disso, passar tudo aquilo que mais sabe, sente e que emociona. 

Esta é Roquele Maciel, de 20 anos de idade, estudante de administração e filha de Evilásio Maciel. Roquele, é uma aluna dedicada do Centro Cultural Egon Frey, onde estuda música, desde os 12 anos. Sendo assim, quando você a vê, trabalhando na Gráfica Joannei, empresa do pai, você não tem noção da voz que essa jovem possuí. É só ouvindo, para entender. 

De um estilo doce, com uma voz aveludada, Roquele já começa a mostrar o seu talento, cantando nos bares e restaurantes da cidade. Fora do palco, ela ainda demonstra ser um pouco tímida, todavia, quando pega seu violão e solta a voz, ela se transforma, fazendo surgir um charme especial. Portanto, cantar, é uma das coisas que ela mais gosta, sendo que já começa a adquirir fãs. 

Vamos conhecer um pouco da sua história, que começou com o violão e que hoje se tornou, a mais nova e promissora voz fraiburguense. Ela canta e encanta. Com personalidade forte, de quem fala o que pensa, Roquele, é portadora de uma voz diferenciada.
  
Le.Sete: Como surgiu a música na sua vida?
Roquele: O legal da música é que ela é acessível e está presente na vida de todos. Eu sempre gostei da forma como é possível compartilhar emoções através da música. Apesar de ter me interessado ainda criança por compreende-la, acredito que o motivo foi exatamente esse, a possibilidade de compartilhar sentimentos através dela.

Le.Sete: Achei o seu estilo parecido com com o da canadense, Alanis Morissette. Então, qual seu estilo?
Roquele: Na verdade acho que não tenho um estilo definido, mas tenho preferência por cantar músicas mais calmas.

Le.Sete: Vi que você tem vídeos gravados, cantando. E um deles me chamou muito a atenção, pela produção. Foi aquele, na sua parceria com o Adriano Santos, da banda Quatro Ases, me conta como foi?

Roquele: O Adriano tem esse projeto no Yotube Project Acoustic Brothers no qual ele convida algumas pessoas para participarem com ele. Fiquei muito animada quando recebi o convite e adorei ainda mais o resultado. Ficou bem elaborado e remete cuidadosamente a música interpretada, que nesse caso foi a Wild Horses do Rolling Stones.

 

Le.Sete: Vejo que você faz um belo dueto com o Renan Goetten e juntos vocês se apresentam em bares e festas. Então, como foi que surgiu essa ideia?
Roquele: Sempre fui incentivada pelo Renato Goetten meu professor de violão a participar desses eventos, mas nunca me senti confortável em fazer isso sozinha. Em uma de minhas aulas ele sugeriu então o nome do seu filho Renan Goetten para que iniciássemos assim uma dupla. De cara achamos uma ótima ideia a qual acatamos em abril desse ano e que está dando super certo.

Le.Sete: E a galera tá curtindo?
Roquele: Eu acho que sim, pois nem chegamos a divulgar a dupla e já fomos convidados para tocar em vários lugares.

Le.Sete: E qual foi a sua primeira apresentação cantando? 
Roquele: Se não me engano foi em 2008, na Semana de Música do Centro Cultura.

Le.Sete: O que é a música pra você? Você sonha com algo mais? Tipo, ser uma cantora profissional?

Roquele: A música é como se fosse um remédio sempre que preciso de cura é a ela que recorro. Claro que seria muito legal me tornar profissional, mas como trato a música de forma mais intimista não é algo que eu espere.

sábado, 1 de setembro de 2018

Bombeiros Militares de Fraiburgo participam de atualizações profissionais pelo Estado



Dois eventos de grande prestígio na área de segurança ocorreram, em agosto, em Santa Catarina e ambos contaram com a participação de Bombeiros Militares da cidade de Fraiburgo.

Em Florianópolis, entre os dias 15 e 17, ocorreu o Seminário Estadual de Segurança contra Incêndio e Pânico. Na ocasião, tratou-se sobre as atualizações de algumas Instruções Normativas (INs) do CBMSC. Dentre elas, a IN que trata sobre as saídas de emergência.  

Por sua vez, em Chapecó, ocorreu, entre os dias 16 e 18, o maior evento da América Latina na área de resgate veicular, o Rescue Days. Neste evento, os destaques ficam por conta das atualizações em novas técnicas a serem utilizadas em ocorrências que envolvam vítimas de acidentes de trânsito, presas às ferragens, além do conhecimento de novos equipamentos para a execução deste serviço.

O comando do Corpo de Bombeiros Militar de Fraiburgo fomenta a participação do seu efetivo nestes eventos, sempre com vista a um atendimento cada vez melhor à comunidade, proporcionando-lhe, cada vez mais, proteção e segurança.

Os trinca trilha

Os Tranca Trilha


A equipe é forte e a aventura corre nas suas veias! Com eles e elas, não tem tempo ruim e nem trilha que não consigam transpassar, mesmo que lentamente. O maior prazer da aventura, para eles? é trancar a trilha. Estamos falando dos "Trinca Trilha", um grupo de gaioleiros, que são em torno de 30 pessoas, entre homens e mulheres, que se divertem basicamente encarando desafios e também os seus piores medos. Assim, durante a semana, eles estão todos arrumadinhos, trabalhando, levando os filhos pra escola, fazendo seus afazeres, entretanto, estão ansiosos, só pra saber qual será a próxima 'peleja", no mato, é claro! Pois a cidade não tem espaço para comportar tanta adrenalina. 

Para quem não é da lida e não sabe ou não entende muito bem, como uma coisa chamada de gaiola, que não é aquela de passarinho, pode andar, grosso modo, para estes intrépidos aventureiros este é um carro, construído de um outro carro, praticamente no fundo do quintal. Ou seja, pegam qualquer fusca velho e na própria garagem de casa, modificam daqui e dali, criam e metem algumas peças artesanais, são ratos de ferro velho, envenenam bem o motor, fazem um chassi forte e uma suspensão de guerra, tudo sem muita frescura, sem conforto e bota tudo isso pra rodar (se funcionar é claro!), de preferência na lama, só pra ver no que dá. 



Um gaioleiro conhece sua gaiola do pneu ao teto e cuida dela como se fosse a própria esposa. Além disso, tem gaiolas estilosas, pra vender na internet. Mas quem é gaioleiro mesmo, gosta da coisa bem rústica.

A diversão para essa turma é se reunir nos domingos à tarde e acelerar nas trilhas. E melhor ainda se estiver chovendo! Aí, é só farra e lama pra todo lado. "Onde termina o asfalto, começa nossa diversão".


Pra muitos é andar sujo e isto é um nojo, para os Tranca Trilha, isto é ser feliz. Um momento pra esquecer de todos os problemas e do estresse do dia a dia. Segundo uma das participantes, Vivi Caregnato: "Nós não somos somente um grupo de amigos, mas sim uma família. Quem quiser participar e acompanhar nossas aventuras é só seguir nossa página."

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Anny: uma estrelinha nos patins



Filha dos fraiburguenses, Marcelo Lemos e Elaine Weirich, Anny Weirich de Lemos, sobrinha deste que vos escreve, que atualmente mora em Brusque é uma das mais novas sensações da patinação artística. Na sua pequena história, Anny começou a patinar quando tinha 6 anos de idade e logo foi convidada a participar da equipe de competições do colégio onde estuda. Todavia, somente este ano, ela veio a integrar tal grupo, afinal, seus pais a achavam muito novinha. Ao mesmo tempo que a garotinha treina somente nos finais de semana, para brilhar em cima dos patins, existem campeonatos que são muito longe, onde ela fica impedida de competir, por pura falta tempo dos pais para acompanhá-la.

No domingo, dia 01/07, no ginásio Galegão, em Blumenau, foi sua estreia em competições e logo na 2ª fase Campeonato Catarinense de Patinação Artística, onde tinha 15 provas. Ela competiu então, fazendo parte da equipe de patinação do Colégio Cônsul, na categoria novatos, prova esta especialmente feita para quem participa pela primeira vez e como tal, ainda não se ganha medalha alguma. Todavia, juntamente com outras 61 crianças que estiveram por lá, Anny já chamou atenção por sua desenvoltura. Agora em setembro teremos outra etapa e aí sim, a pequena patinadora muda de categoria, passando a competir por premiação.


 
A pequena Anny W. de Lemos estrelou em seu primeiro campeonato, ela que adora patinar diz: "a patinação é muito bonita e que ama as roupas cheia de brilhos. Também adorei competir, foi muito legal e eu queria fazer de novo, adorei me apresentar para um ginásio cheio de pessoas e para os juízes”.

Para a mãe da garotinha: "Acho a patinação artística um esporte lindo e glamouroso. Como mãe, me sinto realizada, pois sempre gostei de patinar quando criança e de ver apresentações de patinadores. Dou maior apoio, pois além de praticar um esporte, ela tem que lidar com várias emoções como stress, nervosismo, frustração, medo, insegurança o que será importante pra vida dela. Além de ter que se dedicar muito aos treinos e de estar sempre focada e concentrada"

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Notícias que podem mudar a sua vida. Ou não.


*    Marido deixa esposa depois de 14 anos de casados após ela dizer que Cristiano Ronaldo é melhor que Messi durante a Copa do Mundo.
* Senadores gastaram R$ 1,4 milhão com correspondência no primeiro semestre deste ano.
* Técnica que altera DNA é esperança no combate a doenças genéticas.
* Beber álcool torna as pessoas mais racistas e homofóbicas, funcionando como um dispositivo de ignição.
* Pai de Amy Winehouse diz que o espírito da filha visita sua casa.
* Um quarto do mundo poderá virar deserto caso o aquecimento global esquente o planeta em 2 graus.
* Robôs do sexo podem tornar obsoleto o homem no futuro.
* Cientistas criam carne artificial em laboratório usando células animais;
* Álcool danifica DNA, e provoca tumores e câncer.
* Avião da United Airlines é desviado após passageiro espalhar suas fezes em banheiros da aeronave.
* Se a economia crescer mais de 3%, Brasil não terá caminhões suficientes para transportar mercadorias.
* Futebol encosta no beisebol como esporte favorito dos EUA; futebol americano lidera com folga.
* Eric Clapton diz que está ficando surdo e que tem dificuldades de tocar guitarra;
* Um entre cinco alemães querem uma boneca robô do sexo.
* Orangotangos podem conhecer medicamentos desconhecidos pelos humanos.
* Brasil é o 25º país mais perigoso do mundo para o transporte de carga;
* Adolescência agora vai até os 24 anos de idade, e não só até os 19, defendem cientistas.
* Síndrome de Jerusalém, o curioso transtorno que faz as pessoas acreditarem que são profetas ou messias.
* No Peru, Papa diz que freiras fofoqueiras são piores que 'terroristas';
* Experts alertam sobre a terrível infecção que transformam veados em zumbis e que pode infectar humanos.
* Homem é estrangulado até a morte por sua própria cobra de estimação.
* Primeiro navio cargueiro elétrico  do mundo partiu da  Europa  carregado  de  contêineres  no verão europeu.
* Reforma nas geladeiras do Air Force 1, o avião presidencial americano, custará R$74 Milhões.
* EUA: No Arkansas, pais de recém nascido descoberto com 100 mordidas de rato são sentenciados.
* Duas taças e meia de vinho por dia limpam o cérebro e reduz o risco de demência, revela primeiro estudo neste sentido.
* Homem sobrevive 16 dias flutuando no oceano Atlântico comendo Doritos e  biscoitos.
* Pessoas religiosas que tentam suprimir pensamentos sexuais acabam pensando mais sobre isso, diz estudo.
* Uma colher de azeite de oliva é tudo que você precisa para diminuir o risco de câncer, revelam especialistas.
* Bill Gates está investindo U$4 milhões em um projeto para criar mosquitos assassinos que se destroem uns aos outros através do sexo.
* Cientistas criaram um dispositivo que pode tornar as pessoas totalmente invisíveis.
* Apenas no caso triplex, defesa de Lula entrou com 78 recursos judiciais.

sábado, 4 de agosto de 2018

FRAIBURGO NO MUNDO DA BEBIDA - A SIDRA FIESTA

FRAIBURGO NO MUNDO DA BEBIDA - A SIDRA FIESTA
Por: Amadeu Mazzola - Enólogo


Em 1974, o grupo VF, abriu uma unidade de processamento de frutas e bebidas, no distrito industrial Rio das Pedras, na cidade de Videira. O motivo para tal instalação foi puramente político. O fato é que, na época, existia uma rivalidade muito grande, entre os Grupos VF e Renar, isso ocorreu desde a dissolução do Grupo Safra.

Na época, o Grupo VF, estava reivindicando a área onde é o bairro Salete, hoje, para ampliar seus negócios, todavia, o prefeito da época, que era do lado oposto acabou não cedendo o terreno. Foi então que, o prefeito de Videira, sabendo desta rivalidade, ofereceu um terreno com a terraplanagem gratuita para o grupo VF se instalar naquele município.

Foi com a produção de fermentado de maçã, produzido então em Videira e transportado para Fraiburgo que a Vinícola iniciou a produção da Sidra Fiesta. A Sidra Fiesta foi produzida de 1974 a 1997, ano em que foram encerradas as atividades da Vinícola Fraiburgo. Neste período, foram produzidas milhões de caixas e distribuídas para o Brasil todo. O pico máximo de produção, foi em 1996, com 600.000 caixas e contando com 200 funcionários, na linha de produção, com dois modelos de rótulos. O encerramento das atividades foi devido à concorrência dos produtores paulistas, principalmente, pela logística onde o frete encarecia o custo de produção.

Tenho certeza que muitos fraiburguenses que trabalharam nesta atividade, hoje sentem aquela pontinha de saudade daquele tempo movimentado, em pleno centro de Fraiburgo. Muitas pessoas iniciaram, ali, seu primeiro emprego, inclusive o meu.

Infelizmente, a Sidra no Brasil, está sendo considerada um produto popular e de baixa qualidade, isso devido ao alto índice de falsificações e imitações que vieram a depreciá-la, que não era o caso da Vinícola Fraiburgo. Curiosamente, na Inglaterra, a Sidra é muito apreciada e consumida nas mesmas proporções que a Cerveja. Então, tudo não passa de uma questão de cultura e honestidade. Quem determina o sucesso de uma bebida não é a fiscalização governamental, mas sim, o público consumidor.

Atualmente, o maior percentual de fermentado de maçã, produzido pela Agrícola Fraiburgo, destina-se para a produção de vinagre, cujo crescimento está em expansão.

DICAS DE VINHOS 

In vino veritas - "In vino veritas é uma frase em latim que significa “no vinho está a verdade”, utilizado como provérbio para expressa a sensação de “liberdade” provocada pelo álcool. A expressão completa desta expressão latina seria in vino veritas, in aqua sanitas, que significa “no vinho está a verdade, na água está a saúde”".  

Os vinhos de altitude da Serra Catarinense possuem um índice de qualidade muito alto, com destaque para o vinho branco Sauvignon Blanc sendo comparado com o Australiano. Deve ser apreciado ainda novo. Os tintos cortados (mistura de diversas variedades de uva) são os mais equilibrados gustativamente. Devem ser apreciados após 5 anos de sua produção no mínimo.

Fraiburguenses pelo mundo



O bom seria se todos os nossos amigos e familiares, aqueles que sentimos certo carinho e apreço, nunca saíssem de perto da gente. Porém, às vezes, muitos deles são obrigados a deixar nossa companhia e a cidade onde nasceram e cresceram, onde curtiram a infância, possuem familiares e fizeram os primeiros amigos, para procurar novos caminhos e um futuro melhor. Por isso, pra quem fica ou pra quem vai, sempre é bom lembrar com carinho de quem está longe.
Essa, nas fotos, é a Marieli Eitz, todavia, hoje os amigos a chamam por Marie. Ela tem 29 anos de idade e é uma fraiburguense legítima, nascida no Hospital Divino Espírito Santo, mas que atualmente reside na Europa, mais precisamente, na Inglaterra. Marie, vai contar um pouquinho da sua história, desde a saída de Fraiburgo ainda na infância, até a chegada ao velho continente. Com uma voz meiga e através do Whatsapp, ela retratou a sua ousadia em largar uma carreira de advogada, para começar do zero. O que teria deixado seu pai de cabelos em pé.
A sua família quase que inteira, residiu aqui, até o começo dos anos 90, mas, praticamente todos deixaram Fraiburgo. Os mais velhos irão lembrar, pois ela é filha do Carlos Eitz, também conhecido como DJ Kiko, um precursor das pick ups, que tocou muita festa no Clube Fraiburguense e Kengo´s Clube, no final dos anos 70 e início dos anos 80. Marie, por um triste acaso do destino perdeu a mãe, Marilene Dias da Assunção Eitz, muito cedo, que faleceu exatamente no dia do seu parto. Segundo ela: “minha mãe teve a maior demonstração de amor do mundo.”
No começo, enquanto esteve aqui, Marie morou no bairro São Sebastião, mas aos 9 anos de idade mudou-se de Fraiburgo, para a cidade de Porto Belo, juntamente com seu pai. Mas, como foi criada boa parte da vida, até então, pela avó (paterna), Vera Lina Edith Eitz, ela não suportou ficar longe desta e acabou voltando sozinha para Fraiburgo, onde morou com a avó até os 12 anos, no centro da cidade e estudou no Bela Vista. 
Depois disso, a menina, voltou para Porto Belo onde seguiu sua vida, por lá; cresceu, amadureceu, fez faculdade de Direito, passou na OAB, e também se casou. Após um tempo, mudou-se para Farroupilha (RS), com o marido, onde por pouco tempo atuou como advogada, e, não se identificando com a profissão, passou a trabalhar como escrevente de cartório. Em um belo dia, já que ela sempre teve a vontade de conhecer o mundo e não estava na profissão dos sonhos, juntamente com o esposo, resolveram vender todos os bens e iniciar a aventura. 
                         
Então, do Brasil, foram direto para a Itália, para fazer a cidadania Italiana de seu esposo, tendo em vista que o mesmo possuía esse direito e lá permaneceram por 3 meses. Da Itália para a Inglaterra, foi um pulo. Atualmente, reside no bairro Hammersmith, na capital, Londres e trabalha em um café.
A agora londrina, Marie, conta: "quando cheguei em Londres, fiquei detida na imigração, por mais de 4 horas, passando por interrogatórios e interrogatórios e já tinham a minha deportação pronta. Foi um sufoco, inclusive já tinham avisado meu esposo, que eu não iria entrar. Mas, no último segundo, consegui reverter e eles mudaram a opinião. Depois de conseguir entrar, o negócio era começar a trabalhar. Comecei então em uma loja, em um shopping perto da minha casa, porém tive que sair para terminar um tratamento de saúde. Atualmente, estou trabalhando em um café, é puxado, mas estou aproveitando a oportunidade, tendo em vista que meu inglês ainda não é dos melhores (risos). No geral, a cidade é muito diversificada, você vê gente de todas as partes do mundo. Você muda completamente sua opinião de mundo, quando sai do seu cantinho. No café, eu trabalho com um britânico, um nepalês e três brasileiras e atendo pessoas de diversas nacionalidades, todos os dias. Estou aproveitando essa oportunidade e sei que logo terão outras!"
E se te falar que foi, Harry Portter, o bruxinho, que a fez escolher ir para Londres? "sou apaixonada pela saga Harry Potter e sempre quis conhecer Londres, por causa das histórias que lia.  E também a romântica Jane Austen!"
Todavia, mais novidades iriam pintar em sua vida. Aqui no Brasil mesmo, ela fez algumas fotos e fez alguns trabalhos como modelo, mas nunca levou isto muito a sério. Chegando em Londres, foi convidada por alguns fotógrafos pra fazer algumas fotos. Quem sabe, esta seja uma ótima oportunidade no mundo da moda, já que Londres é o foco das atenções. Essa virginiana, já foi comparada a Cameron Diaz e Michelle Pfeifer.
Sobre a nova aventura no mundo das modelos, ela comenta: "Não era o meu foco trabalhar como modelo e pôr enquanto nem é, eu nem tenho uma agência para uma possível carreira, e na verdade me acho velha pra isso.” (Risos)
Quanto a Fraiburgo, Marie não tem muito mais contato com as pessoas que conheceu aqui, todavia, em suas redes sociais, ainda mantém alguns amigos fraiburguenses os quais fez na época em que residiu na terra da maçã. Ela lembra com muito carinho, a cidade que a viu nascer.