segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Roquele, o mais novo talento fraiburguense


Talentos não nascem todos os dias, não brotam em árvores, principalmente, na música. Quem possuí o dom da voz, precisa ser lapidado, para conseguir extrair da sua vocação de cantar, das suas cordas vocais, todo o seu conteúdo e diante disso, passar tudo aquilo que mais sabe, sente e que emociona. 

Esta é Roquele Maciel, de 20 anos de idade, estudante de administração e filha de Evilásio Maciel. Roquele, é uma aluna dedicada do Centro Cultural Egon Frey, onde estuda música, desde os 12 anos. Sendo assim, quando você a vê, trabalhando na Gráfica Joannei, empresa do pai, você não tem noção da voz que essa jovem possuí. É só ouvindo, para entender. 

De um estilo doce, com uma voz aveludada, Roquele já começa a mostrar o seu talento, cantando nos bares e restaurantes da cidade. Fora do palco, ela ainda demonstra ser um pouco tímida, todavia, quando pega seu violão e solta a voz, ela se transforma, fazendo surgir um charme especial. Portanto, cantar, é uma das coisas que ela mais gosta, sendo que já começa a adquirir fãs. 

Vamos conhecer um pouco da sua história, que começou com o violão e que hoje se tornou, a mais nova e promissora voz fraiburguense. Ela canta e encanta. Com personalidade forte, de quem fala o que pensa, Roquele, é portadora de uma voz diferenciada.
  
Le.Sete: Como surgiu a música na sua vida?
Roquele: O legal da música é que ela é acessível e está presente na vida de todos. Eu sempre gostei da forma como é possível compartilhar emoções através da música. Apesar de ter me interessado ainda criança por compreende-la, acredito que o motivo foi exatamente esse, a possibilidade de compartilhar sentimentos através dela.

Le.Sete: Achei o seu estilo parecido com com o da canadense, Alanis Morissette. Então, qual seu estilo?
Roquele: Na verdade acho que não tenho um estilo definido, mas tenho preferência por cantar músicas mais calmas.

Le.Sete: Vi que você tem vídeos gravados, cantando. E um deles me chamou muito a atenção, pela produção. Foi aquele, na sua parceria com o Adriano Santos, da banda Quatro Ases, me conta como foi?

Roquele: O Adriano tem esse projeto no Yotube Project Acoustic Brothers no qual ele convida algumas pessoas para participarem com ele. Fiquei muito animada quando recebi o convite e adorei ainda mais o resultado. Ficou bem elaborado e remete cuidadosamente a música interpretada, que nesse caso foi a Wild Horses do Rolling Stones.

 

Le.Sete: Vejo que você faz um belo dueto com o Renan Goetten e juntos vocês se apresentam em bares e festas. Então, como foi que surgiu essa ideia?
Roquele: Sempre fui incentivada pelo Renato Goetten meu professor de violão a participar desses eventos, mas nunca me senti confortável em fazer isso sozinha. Em uma de minhas aulas ele sugeriu então o nome do seu filho Renan Goetten para que iniciássemos assim uma dupla. De cara achamos uma ótima ideia a qual acatamos em abril desse ano e que está dando super certo.

Le.Sete: E a galera tá curtindo?
Roquele: Eu acho que sim, pois nem chegamos a divulgar a dupla e já fomos convidados para tocar em vários lugares.

Le.Sete: E qual foi a sua primeira apresentação cantando? 
Roquele: Se não me engano foi em 2008, na Semana de Música do Centro Cultura.

Le.Sete: O que é a música pra você? Você sonha com algo mais? Tipo, ser uma cantora profissional?

Roquele: A música é como se fosse um remédio sempre que preciso de cura é a ela que recorro. Claro que seria muito legal me tornar profissional, mas como trato a música de forma mais intimista não é algo que eu espere.