terça-feira, 26 de dezembro de 2017
domingo, 24 de dezembro de 2017
Equipe Triofit/Viga Forte de ciclismo
Atenção aficionados por bicicletas, o mundo alucinado das bikes acaba de dar a luz a mais um forte representante, aqui na região. É a equipe TrioFit/Viga Forte que acaba de dar suas primeiras pedaladas. Atuando no ciclismo e no montain bike, ela é composta por videirenses, mas tem gente de Tangará, Iomerê e de Fraiburgo no grupo. Além disso, conta com as estrelas Vinicius Woitke campeoníssimo na Europa e no Brasil e também João Zardo, campeão brasileiro de Montain Bike - Master. O nível é alto!
De início, será só uma equipe amadora, para competir em algumas provas e também ter o grupo reconhecido, entretanto, eles têm muito potencial e tão de olho é na profissa, mesmo. São mais de 20 atletas amadores, que não dependerão financeiramente do ciclismo, porém, a equipe é registrada.
O primeiro desafio foi nada mais nada menos que a Serra do Rio do Rastro, onde em em meio a 1.200 atletas, eles tiveram dois ciclistas que conseguiram a 3ª e a 5ª colocações em suas categorias e a 34ª na classificação geral. Com um investimento inicial de R$ 8.000,00, só na vestimenta, eles prometem abusar no pedal. Aqui só tem fera!
O medo das Fake News!
O mundo anda espantado com as "Fake News (notícias falsas)” que como um rastilho de pólvora e nas redes sociais principalmente, incendeiam a população. Neste sentido, “Google e Facebook respondem, respectivamente, por 38% e 43% dos acessos aos 400 maiores sites de notícias do mundo.” Todavia, uma coisa é certa, rede social não tem compromisso algum com a verdade, diferentemente do que ocorre em um jornal impresso. O assunto sobre as notícias falsas é tão importante que, ‘Fake News’ foi eleita palavra do ano, no mundo, pelo dicionário Collins.
Neste sentido, discordar pode, criticar também, argumentar é o melhor caminho, todavia ofender não. E em matéria de ofensa, o Facebook facilitou as coisas no que tange ao acesso as inverdades, que na prática, são misturadas com verdades e vem sendo despejadas de qualquer jeito, por seres desprezíveis, que inventam (anonimamente) informações mentirosas.
Essa prática tanto pode servir como fonte de renda, como de teor puramente ideológico, para quem as cria. Só pra se ter uma ideia, em 2016, a notícia intitulada: "Hilary Clinton comandava uma rede de pedofilia de dentro de uma pizzaria" foi a mais acessada, no ano em que ela perdeu a eleição para Donald Trump.
Para o jornalista Heródoto Barbeiro (em matéria no Portal Comunique-se): “a tecnologia à disposição das redes sociais criou uma nova oportunidade de divulgação da informação de qualquer jeito, com softwares que aumentam a audiência, comprando curtidas e até criando militantes falsos. Portanto, não se deve acreditar em tudo o que se vê, especialmente nas redes sociais. E o mais importante, tendo dúvida, não compartilhe”.
Note que neste oceano de incertezas e de descontrole, repleto de sofomaníacos, falar é fácil entretanto, desmentir não tem a mesma força na divulgação. Neste paradoxo, pessoas vivem na insegurança, muitas vezes vendo a sua reputação ser jogada no lixo e sob uma avalanche de catilinárias. É o velho e amarelado papel social do jornalista, sendo trocado pela audiência das redes sociais.
Diante disso, no Brasil, andou em alta a discussão sobre uma emenda a qual obriga sites a suspender, sem decisão judicial, a publicação de conteúdo denunciado como “discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido ou candidato”. A dúvida é: se não confiamos em ninguém, como confiar na forma pela qual usarão isso?
A discussão está apenas começando sendo que as Fake News prometem ser um dos pontos chaves para as eleições de 2018. Neste sentido, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Justiça e o Ministério da Defesa criaram um grupo de trabalho para analisar o combate aos crimes cibernéticos, no qual o Exército poderá atuar também monitorando as redes sociais. A Justiça Eleitoral deve incluir resoluções que disciplinem o tema para o pleito do ano que vem.
Gente confiável, tem-se em todo lado, mas, em contrapartida os haters gonna hate (tradução livre: odiadores vão sempre odiar) também. Por isso, a importância crucial em saber o que se divulga (compartilha) e em que acreditar. Então, qual o procedimento quando se é atingido por odiadores, em redes sociais? Primeiro, você guarda o maior número de dados possível de quem fez a ofensa, depois acesse o site: "sfernet.org.br/denuncie" e lá faça sua denúncia. Feita a denúncia, pegue o protocolo desta e registre um BO na delegacia.
ENTREVISTA COM O PRÉ CANDIDATO A GOVERNADOR - SENADOR PAULO BAUER
Imagem arquivo pessoal
Le.Sete: Como o senhor analisa a forma com que foram aplicados os recursos do pacto por SC, neste governo ao qual o seu partido participa?
Paulo Bauer: Primeiro é preciso explicar que o PSDB não participa do atual governo. Dois deputados filiados ao partido aceitaram o convite do governador e estão contribuindo. Mas foram escolhas pessoais. Sobre o Pacto por SC, um programa de Governo reunindo obras e aquisições. Avalio que esteja tendo limitações nos seus resultados efetivos, talvez em função da situação econômica do país e do estado, pois matérias jornalísticas publicadas na imprensa catarinense dão conta que este principal programa de investimentos da gestão do governador Raimundo Colombo (PSD), em 2017 completa cinco anos com 38% das obras concluídas e 43% em andamento, segundo dados do governo do Estado.
Le.Sete: É notório que, quem vencer a eleição em 2018 pegará um estado endividado ao extremo. É nítido que esse modelo onde se endividar para investir, com uma estrutura pesada, onerosa e desgastada está completamente ultrapassado. Neste panorama, como o próximo governador vai governar sem dinheiro? e na prática, terá ele coragem de fazer as mudanças pelas quais Santa Catarina realmente precisa?
PB: O próximo governador terá de fazer um efetivo compromisso de gestão com a sociedade catarinense, implantando programas com vieses inovadores destinados a transformação do Estado, com uma gestão eficiente nas áreas da Saúde, Segurança, Educação e o Desenvolvimento Econômico. Ele terá de valorizar o servidor público, auxiliar as prefeituras municipais na mobilidade urbana e infraestrutura, se preocupar com a inclusão social, com a defesa do meio ambiente, o incentivo ao turismo, apoio às empresas de tecnologia e as pequenas e microempresas, entre muitos outros itens a serem tratados.
Deverá propor uma redefinição da partilha da arrecadação dos tributos federais, defender uma política industrial para o carvão mineral, a concessão pelo Governo Federal das ferrovias para o escoamento da produção da agroindústria e interligação dos postos catarinenses, a instalação de unidades de regaseificação de gás natural no litoral catarinense, entre outras ações a serem discutidas com as entidades patronais catarinenses.
Le.Sete: Sobre a falta de autonomia das ADRs, o que o futuro governador deverá fazer em relação a isto? Pelo tamanho da despesa que geram, não seria de bom alvitre extingui-las? Inclusive, já tem-se notícia de um projeto de lei (nº 0218.6/2017) que dispõe sobre a extinção das ADRs. Este é o caminho, devido a inoperância?
PB: Eu considero que nós temos que ter atividades do governo em todas as regiões. O nome que se dá não tem qualquer importância, mas o que se precisa é ter uma ação efetiva do governo no sentido de articular com as prefeituras municipais, com as entidades representativas e também com os órgãos públicos que têm a estrutura técnica apropriada, um trabalho que permita o desenvolvimento de todas as regiões.
Le.Sete: Certa vez, fui em uma reunião, na primeira eleição do Colombo ainda, e este perguntou para a plateia que o assistia: "o que fazer para desenvolver a região do contestado? Afinal, nem ele saberia responder tal pergunta." Achei um absurdo! Pois bem, passaram-se quase 8 anos e a região continua praticamente como era, lá em 2009. Então te pergunto: o que fazer para a nossa região se desenvolver, já que é uma das piores nos índices? Para torná-la mais atrativa e gerar mais empregos também?
PB: O governo do estado deve atuar na atração de empresas para a região, principalmente as do ramo da tecnologia, que trazem alto valor agregado, oferecem oportunidade para a juventude da região, evitando assim o histórico processo de “litoralização”. Também avalio que..
Le.Sete: Quanto a ferrovia do frango, qual a sua opinião?
PB: A ferrovia leste-oeste é essencial para o escoamento da produção das agroindústrias do Oeste e Extremo-Oeste aos portos do litoral, quanto para trazer a produção das indústrias do norte catarinense e do litoral. E, também para trazer insumos necessários para a agroindústria catarinense. É uma obra que depende de investimento federal, pela qual tenho cobrado ação de Brasília. A bancada catarinense e o próximo governador precisam aumentar o empenho. Vejo nessa obra uma excelente oportunidade para uma parceria público-privada.
Le.Sete: Meses atrás recebi um vídeo, gravado em frente a secretaria de saúde, onde um cidadão catarinense, revoltado, esbravejava sobre a falta de medicamentos para os doentes de câncer. Ele gritava para o governador Raimundo Colombo, dizendo que o estado estaria no fundo do poço. O que tens a dizer sobre isto?
PB: A questão da saúde é muito ampla e a crise tem origem muito tempo atrás. É causada principalmente pela ausência histórica do governo federal tanto em investimentos quanto na questão do SUS.
Le.Sete: Fraiburgo anda sofrendo e muito com a falta de segurança. O governador Colombo até contratou mais policiais, no entanto, mesmo assim a cidade não vê reação contra a bandidagem. Percebe-se que, aqui, temos poucos policiais, poucas viaturas e em estado precário, pouco armamento, enfim, é quase caótica a situação. Como o Senador vê essa situação? que imagino eu, não depende somente de mais policiais e não acontece somente em Fraiburgo.
PB: Esse problema, infelizmente, ocorre em todas as regiões de SC. O crime organizado se instalou e os investimentos no setor nunca foram suficientes. Mas é preciso continuar promovendo concursos públicos, aumentar investimentos em inteligência e tecnologia. Por outro lado, é necessário implementar ainda mais a educação e a geração de empregos e renda, garantindo a cidadania da população. Essas, sem dúvida, apesar de básicas, são ações contundentes para o combate ao crime.
Notícias que podem mudar a sua vida... Ou não!
* Carro elétrico da USP poderá cruzar o país com R$ 5,00;
* EUA: Em matéria investigativa, jornalista da Reuters compra duas cabeças humanas por 2.000 reais;
* Maconha muda seu cérebro e causa danos permanentes. Usuários regulares fazem mais sexo, diz estudo.
* Ainda sobre a maconha. Nos países onde a droga é legalizada, 43% dos usuários escolhem o Macdonald's para ir depois de fumá-la;
* Brasil é o sétimo país do mundo em número de jornalistas assassinados;
* Metade dos alunos de 8 anos tem nível insuficiente de leitura e matemática, no Brasil;
* A riqueza dos seis maiores bilionários brasileiros equivale à dos 100 milhões mais pobres;
* Férias das crianças da família Trump custaram ao contribuinte norte-americano cerca de U$ 330.000,00, só com segurança;
* Por dia, o Brasil produz 60.000 toneladas de esgoto;
* 93% dos acidentes de trânsito na cidade de São Paulo são causados por homens;
* Doze macacos morreram de ataque cardíaco, depois de ficaram frente a frente com um tigre, numa floresta indiana;
* Pílula fenomenal promete reduzir o risco de morte por doenças cardíacas em 22%;
* 4 entre 10 alunos, depois de passarem cinco anos repetindo no ensino médio, abandonam a escola e somente metade dos alunos brasileiros consegue terminá-lo em 3 anos. Na Finlândia o índice de abandono é de 10%;
* Aspirina pode regenerar dente após cárie, dizem cientistas;
* Hoje, 77 milhões de pessoas vivem sozinhas na China;
* Das empresas que devem para o INSS, 42% não se tem a mínima chance de receber.
* Brasil investe menos em educação primária, mas tem gasto ‘europeu’ com universidade;
* Ciclista britânico bate recorde ao dar volta ao mundo em menos de 79 dias;
* Ronco é a terceira maior causa de divórcios;
* O planeta possui 40.000.000 de escravos. 5 milhões são escravos sexuais. 152 mil crianças estão em trabalhos forçados;
* AIDS. Prevalência da doença entre homens jovens que fazem sexo com outros homens aumenta 140% em 7 anos;
* O cigarro causa 150.000 mortes, por ano, no Brasil;
* Em relacionamentos longos 15% dos homens e 34% das mulheres perdem o interesse no sexo;
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
A Rádio Fraiburgo está mudando de faixa
A Rádio Fraiburgo está mudando de faixa
Em breve, o maior meio de comunicação da cidade, através da rádiodifusão, estará migrando do AM para FM. O projeto para a alteração de faixa vem se desenvolvendo a algum tempo e agora, no final de 2017, o processo está sendo finalizado. Para entender melhor toda essa situação, a Le.Sete conversou com Janete Lamp - Gerente Geral da Rádio Fraiburgo -, agora FM 95,1, para que esta nos fale sobre o assunto.
Le.Sete: Quando acontecerá, definitivamente, a mudança de faixa da Rádio Fraiburgo de AM para FM?
Janete Lamp: Até final do ano estaremos atuando na nova faixa.
Le.Sete: Como foi este processo de migração?
Janete Lamp: Faz 10 anos que ouvíamos que o governo federal quer extinguir o sinal "AM" no Brasil. Sendo assim, no final de 2016, quando o Ministério das Comunicações autorizou a primeira remessa de mudanças, tivemos a sorte de estar entre elas. Desde então estamos trabalhando, com um investimento considerável. Essa mudança por enquanto não é obrigatória, porém, aos poucos o governo vem encerrando a faixa AM, devido a pouca procura e a deficiência na qualidade. Então, quando vencesse a nossa outorga e a renovação fosse obrigatória, a gente correria o risco de termos o canal cancelado. Assim, antes que tivéssemos um problema no futuro, nós nos antecipamos e aderimos a mudança.
Le.Sete: E como foi?
Janete Lamp: Falta pouco para finalizarmos o processo, sendo que dia 01/11 vieram de Lages alguns técnicos e montaram a antena. Também já chegou o novo aparelho. Depois, por aproximadamente uma semana ela ficará no ar, onde iremos passar por vários locais da região para ouvir e avaliar a qualidade do sinal. Depois disso, ficaremos um mês inteiro operando nas duas faixas (AM e FM), para o ouvinte ir se acostumando. Neste período, vinhetas com uma nova roupagem de FM avisarão e ensinarão a toda a população como agir, em seus aparelhos. Encerrando o processo, o antigo canal AM 710 retorna ao domínio do governo federal e nós seguimos, em FM 95,1.
Le.Sete: Qual o efeito prático disso?
Janete Lamp: A principal diferença entre AM (Amplitude Modulada) e FM (Frequência Modulada) sem dúvidas é a qualidade do sinal. No caso do AM, a onda de rádio percorre uma distância maior, entretanto ela é mais sujeita a interferências. Até uma lâmpada ligada prejudica a nitidez. Já no caso da FM, embora a distância percorrida seja um pouco menor, a qualidade do sinal é muito melhor. Mas tem um porém, devido a forma de dispersão, as partes mais baixas correrão o risco de não sintonizar a Rádio Fraiburgo - FM 95,1, mas quem sintonizá-la, terá mais qualidade.
Le.Sete: A programação de vocês irá mudar? Vocês entrarão no espírito das FMs, com muito mais música do que notícias?
Janete Lamp: Fizemos uma pesquisa no site da rádio, onde só os fraiburguenses poderiam responder. Fizemos isto, para medir a satisfação dos nossos ouvintes. No total, obtivemos quase 700 respostas. Sendo assim, 96% dos votos disseram que ouvem e gostam do nosso conteúdo. Então, nada contra, mas não vamos entrar na “locuragem” das FMs. Vamos continuar com o espírito do AM, ou seja, priorizaremos o jornalismo, manteremos a ajuda humanitária e a utilidade pública que são nossas marcas registradas, o esporte, o entretenimento com muita interação com o ouvinte. Eu percebo que as FMs não se mantém mais com a música somente e muitas já aderiram ao estilo AM.
Um alerta ao câncer
O mês da consciência masculina sobre o câncer de próstata, já passou, porém vale o alerta sobre o estilo de vida do homem, em relação a sua saúde, como um todo. Neste sentido, muitas vezes o cara morre por puro preconceito, medo ou por sua "macheza". Sendo assim, para ajudar no alerta, Le.Sete conversou com mais um guerreiro ao qual luta contra o câncer, porém de intestino.
Para isto, vamos trazer ao leitor a história de Gerceu Pereira Dias, 57 anos. Para quem não o conhece, ele sempre foi um cara durão (não é fumante), que nunca foi de ir muito ao médico, tão pouco foi de se cuidar. Gerceu levava sua vida "normalmente," até que um belo dia, eis que surge o diagnóstico: era câncer no intestino.
"A amizade é tudo e o cara que tem amigos, tem tudo. Graças a uma amiga e colega de trabalho que me pediu, porque eu estava indo tanto ao banheiro? que hoje estou aqui. E como dizia meu pai que faleceu de câncer de próstata, por ter vergonha de procurar um médico: se você conseguir passar pela fumaça do mês de agosto (em referência ao mês das queimadas na roça), você terá mais um ano de vida. E eu consegui mais uma vez.” Assim começa o relato de Gerceu.
Caminhoneiro, profissão essa que por si só já impinge certa comodidade, em relação as atividades físicas e a uma alimentação saudável também e atualmente morando no interior da cidade, este homem alto e forte ainda estava trabalhando na Fundação Municipal de Esportes, quando passou mal.
"Fazia tempo, que me sentia mal e quando eu evacuava, era puro sangue, mas não ia ao médico. Eu não aguentava mais as dores. Foi quando uma amiga brincou comigo e pediu o que eu tinha, que não parava de ir ao banheiro? Ao me explicar, ela, imediatamente me levou ao médico. Estando lá, tomei remédio e me mandaram urgente para Curitibanos e lá o médico, sem cerimônia, me disse: isso é câncer.”
Gerceu descobriu o câncer no intestino em abril de 2016 e em maio já estava começando o tratamento ao qual segue até hoje. No total, já foram mais de 15 sessões de quimioterapia, de 48hs de duração cada.
Sem nunca perder o humor e a fé em Cristo, para ele, está aí o principal remédio. “O médico indica o remédio dos homens, mas se não tiver Deus, você não se cura. Rezo dia e noite e quando vou para Joaçaba, tento animar ao máximo os meus parceiros de quimioterapia. O clima é terrível, lá."
Fica claro no depoimento a típica situação do orgulho masculino, onde vai se deixando, vai se deixando e quando se descobre o problema, pode ser tarde demais. E aí, se agarra em tudo para se salvar. Gerceu ainda confidenciou que é tanta gente atingida pelo câncer que somente em um dia, haviam 13 pessoas esperando para ir para Joaçaba e 29 fraiburguenses para ir a Xanxerê, fazer quimioterapia.
As mensagens que ficam? O câncer não é significado de fim, mas sim de um recomeço. O câncer, depois de instalado, te faz refletir sobre coisas que antes talvez passassem despercebidas. E matérias como esta, te fazem parar para pensar sobre a prevenção.
domingo, 3 de dezembro de 2017
As associações de moradores de bairro fazendo a diferença - Bairro São Sebastião
Le.Sete vem fazendo uma série de entrevistas com presidentes de Associações de Bairro para saber destes como estão as coisas e hoje chegou a vez dos bairros São Sebastião e Mirassol. Então, vamos conversar com Gilberto Ramos dos Santos, presidente recém eleito da nova associação de moradores que depois de formada, vai atuar em prol dos dois bairros.
Os bairros ficam localizados na entrada da cidade, as margens da SC 355, sentido Videira, sendo que contam com aproximadamente 4.000 moradores. Criado no tempo do ex prefeito, Sebastião Andrade dos Santos, juntos eles abrigam pessoas assalariadas, trabalhadores de Fraiburgo, que escolheram a subida do São Sebastião como lar, para prosperar.
Academia ao ar livre. Uma das principais exigências dos moradores, a qual já foi pedida. Segundo Gilberto:"Agora é esperar, pedimos para instalá-la atrás do Posto de Saúde."
Ponto de ônibus. Todos os pontos de ônibus da comunidade estão precários. Conforme Gilberto: "Feitos ainda no tempo do ex prefeito Edi Lemos, estão péssimos e reformá-los seria ótimo."
Reforma do ginásio de esportes. É uma coisa boa que está sendo feita. Para Gilberto: “não adianta gastar R$ 164 mil, deixando-o bonito, se não há segurança pois no primeiro dia os vândalos irão rabiscar as paredes e o local voltará a ter uma péssima aparência.”
Uma pista de caminhada no bairro. Para Gilberto, seria muito bom para o lazer.
Saúde. O presidente, comenta: “Certa vez, marquei uma consulta para meu filho e no dia marcado, o médico pegou férias. Não me avisaram nada e diante disso fiquei sem saber o que fazer. Aqui no bairro, quando há casos urgentes em outros lugares da cidade, o médico tem de sair e as vezes sem nem ao menos avisar. O médico não tem culpa, mas quando se ele sai, ninguém o substitui. O doutor é esforçado, pois visita as casas e faz um excelente trabalho com os diabéticos, onde ele acompanha de perto se os doentes praticam atividade física. Quanto aos remédios estamos tendo."
Asfalto. Depois do último recapeamento ficou ótimo, todavia, a via principal do bairro está ficando feia. Mais para o lado do Mirassol, tem -se alguns problemas também e precisa-se asfaltar a rua ao lado do mato.
Segurança. Gilberto comenta: "Enquanto os demais bairros da cidade querem câmeras de vigilância, penso eu, que essa questão não sei até onde ajudaria, pois não adianta a câmera ver, se ninguém faz nada. Então, que se gaste o valor da aquisição e da manutenção das câmeras com gasolina, para as viaturas. A polícia deveria estar mais presente, também nos bairros. Por que não usam os vigias da escola para circular em outros pontos?”
Fiscalização mais rígida que o normal. “As festas de igreja têm aproximadamente 54 anos e junto a evangelização, isso não pode ser apagado de uma hora para outra, por uma fiscalização tão rígida. Muita coisa na cidade foi conquistada, por causa da força da comunidade e das festas da igreja.”
Passarela. A passarela da subida está um caos, completamente escura e toda quebrada.
Iluminação. O bairro carece de mais iluminação em certos locais.
Saneamento básico. Sem queixas. O que eles carecem é de mais limpeza de bocas de lobos.
Campo de futebol. Está bem cuidado e o problema são os vândalos. A noite, o campo é usado para uso de drogas e bebedeiras, sendo assim estão causando prejuízo.
Educação. Está bom.
Consciência com o lixo. O mesmo lixo que você joga na rua hoje, pode te incomodar amanhã.
Desemprego.
O pátio da igreja. Para Gilberto “permitir cercá-lo, para assim podermos usá-lo como estacionamento, além de servir para as festas no bairro.”
Os Rat Rods, uma mania enferrujada
Tá ligado naqueles carros do filme "Mad Max?" Aqueles "Frankensteins motorizados" que aceleram para lá e para cá, no deserto. Pois bem, estes carros estrambólicos, viraram moda. Chamados carinhosamente de Rat Rods, há inclusive grupos de amantes do estilo, que organizam passeios, corridas e produzem programas de TV´s, dedicados a eles.
Voltando ao assunto, grosso modo, os Rat Rods, são uma vertente dos "Hot Rods" e quanto mais antigo (o ideal são carros dos anos 50), mal acabado e sem conforto algum, será melhor, porém com mecânica impecável e muita potência. Onde quer que estejam, alguém vai parar para olhar.
O lema é: “É só metal, corta logo!” Como se percebe, eles não têm amor algum ao conservadorismo e a criação destas obras abstratas, brota da alma do seu criador. Em tese, quanto mais amedrontador melhor e o que um cidadão normal vê como ferro velho, para eles, é um diamante bruto e caro.
Radicalizar no visual intimidador usando caveiras, cruz de malta, lanternas de outros carros e até mesmo peças de um parque de diversões abandonado, canos de escapamentos para todos os lados, enfim, o que não pode é aumentar demais o custo da montagem, no mais, vale tudo. O teto e as portas, por vezes, ficam sem a forração sendo que a atenção é voltada apenas para os bancos, que recebem uma cobertura qualquer, podendo ser até um punhado de panos velhos remendados. Tudo com muita potência no motor.
Mas as aparências enganam, meu jovem! Por fora, eles até parecem um lixo, todavia, olhando mais de perto percebe-se o capricho com que foram construídos, em detalhes como a pintura (ou falta dela…), no verniz. O ar que se respira é lúgubre, só que com a mesma musculatura dos "muscle cars".
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