Le.Sete vem fazendo uma série de matérias sobre os bairros da cidade de Fraiburgo, conversando com moradores e presidentes de associações para saber deles como estão as coisas. Hoje, chegou a vez do Bairro Roland Mayer, antiga Vila Nova. Sendo assim, andamos pelas ruas do bairro, colhendo informações sobre a atual situação do local.
O bairro foi criado ano de 1979, para servir de moradia para os trabalhadores da Agrícola Fraiburgo, que acabou vendendo os imóveis para os moradores. Então, no tempo do prefeito Edi L. Lemos, este o municipalizou. Contando hoje com aproximadamente 600 pessoas e distante uns 2 km do centro, o bairro não tem uma associação constituída, sendo assim, conversou-se com Edelcio Carvalho, um dos primeiros a morar na localidade que, além de outros moradores, nos ajudou na coleta de informações. Para Edelcio: "Em 11 meses desta atual gestão, o bairro recebeu apenas 10 caçambas de pedra brita e uma lombada. O secretário de obras até sabe dos nossos problemas e eu levei as reivindicações. Agora os moradores me cobram sobre o desfecho. Tem bairro muito mais novo que foi muito mais contemplado do que nós com quase 40 anos de existência."
Saúde: Segundo o que se apurou, a saúde está boa. Entretanto, alguns moradores preferem que sejam atendidos no PA do bairro Salete e não no do São José que é mais longe, como vem acontecendo. Outro pedido seria a passagem de um médico, uma vez por semana.
Segurança. Antes da construção das casas dos papeleiros, a polícia quase não aparecia, atualmente vem de 5 a 6 vezes por dia. Não há queixa neste sentido afinal a polícia comparece, todavia, seria necessária a instalação de uma câmera de vigilância.
Outro ponto de ônibus. Edelcio: "Já existe um ponto de ônibus em frente as "casinhas" (referindo-se a uma parte do bairro), mas a gente precisaria que tivesse outro com cobertura, loalizado bem na entrada do bairro. É ali que os ônibus param e é ali que a população, principalmente crianças e idosos ficam ao relento esperando."
Um pavilhão/quadra de esportes. Edelcio: "Lastimável a situação da quadra de esportes. O problema é que arruma e em pouco tempo alguns vândalos destroem (isso não acontece somente aqui). A solução seria cobrir e fechar a quadra. Facilitaria para cuidar e teríamos um local para esportes e para se fazer festas no bairro.
Lixo em frente a igreja. No dia da matéria, segundo relatos dos moradores, fazia mais de dois meses que não catavam o lixo. Para um morador a ideia seria por um coletor de entulhos e semanalmente passar pegar. A população deveria tomar mais cuidado também.
Saneamento básico. Sem esgoto, todos os dejetos caem na sanga a qual corta o local. Segundo um morador: “Quando a agrícola vendeu as casas tinha um acerto entre o então prefeito Edi e eles, pra fazer a fossa. O Edi saiu e nunca mais foi feito.”
Pavimentação. Depois de muitos anos, finalmente a rua principal foi pavimentada. O calçamento veio, no entanto, faltaram as ruas internas no bairro. Relatou um morador: “O sol nasceu para todos. Quantos bairros mais novos que o nosso estão aos poucos sendo pavimentados, com asfalto, por que aqui as coisas são feitas tão devagar?”
A calçada na entrada (o passeio). A população reclama que fizeram a pavimentação da rua na entrada do bairro, porém esqueceram de fazer uma calçada.
Creche. Um bairro de trabalhadores precisa de uma creche próxima. Segundo informação, a casa onde era a casa lar antigamente pertence ao bairro e poderia ser usada.
Parque para as crianças. As crianças ficam brincando no meio da rua, pois não têm um local específico para ficarem.
Academia ao ar livre.
Empregos. Falta empregos.
Campo de futebol. A prefeitura doou o terreno para se fazer um campo de futebol e está completamente abandonado.
Cachorro na rua. Hoje o cara que ter cachorro deveria ter lei para trancar. Tem gente que tem 7,8 cachorros.
Faltam placas com os nomes das ruas.
Educação. Sem queixas.
