segunda-feira, 5 de março de 2018

As Associações de Moradores de Bairro fazendo a diferença - Bairro Santo Antônio



Como já vem ocorrendo, Le.Sete vem fazendo uma série de entrevistas com moradores e presidentes das associações de bairros da cidade de Fraiburgo. O intuito disso, é demonstrar onde a administração pública está acertando ou errando, no trato com o cidadão. 

Nesta edição, conversamos com Eder Prates Serafin Vieira, presidente da AMBASA - Associação de Moradores do Bairro Santo Antônio. Fundada em 13/5/2002, além do presidente Eder, ela conta também com a vice presidente, Maria Leucimar dos Santos e com a tesouraria, Eniza Costa Moreira, além de muitos outros colaboradores. Juntos, eles defendem o bairro Santo Antônio, na busca por dignidade.

Sendo um dos primeiros bairros da cidade, o Santo Antônio está distante 1,5 km (saindo da capela) do centro de Fraiburgo. Talvez ele não seja um bairro grande, apesar de parecer, entretanto moram nele aproximadamente 1.000 moradores. Comenta, Eder: “Morar aqui é muito bom, o lugar possuí uma ótima infraestrutura, sendo que temos praticamente tudo perto de casa. Nós da AMBASA fazemos um trabalho filantrópico também. Emprestamos cadeiras de rodas, cadeiras de banho, muletas e quando a pessoa desocupa, ela devolve, para emprestarmos para outros. Ajudamos também com remédios, cestas básicas, além de fazemos a festa de Natal para as crianças. Isso tudo acontece com recursos nossos, dos nossos colaboradores e das nossas festas. A comunidade se envolve e quando vamos para a luta, todos os soldados e colaboradores estão juntos." 

Saúde. Tínhamos o posto de saúde no bairro e este foi transferido para o bairro vizinho, das Nações. Ficou mais longe para alguns é verdade e acabou prejudicando um pouco alguns idosos e quem tem dificuldade de acessibilidade, mas, quanto ao atendimento, não há queixa.

Segurança. Furtos e roubos existem em todos os locais, não há lugar onde se esteja seguro no Brasil. Mas aqui, por enquanto, até que estamos tranquilos e quando precisamos da polícia, prontamente eles comparecem. Tem um pessoal usando drogas, por aqui, mas não incomodam. 

Ponto de ônibus. Tivemos uma conversa, com a prefeita, para fazer um ponto coberto em frente a igreja. Ela garantiu que é para sair. 

A praça atrás do ginásio. Há tempos, estamos pedindo a posse dela, para construirmos uma sede para a AMBASA. Além disso, temos um projeto para implantarmos uma pista para caminhada e lazer, ali. Tempos atrás, foi conseguido uma academia ao ar livre e não pudemos instalá-la, por causa da falta de um terreno, em nome da associação. Outra coisa, os pinheiros que existem, são um perigo naquela praça. No mais, a prefeitura o mantem limpo.iluminado e bem cuidado o local.

Iluminação. As ruas estão bem iluminadas também.

Asfalto. Está deixando a desejar um pouco. Temos ruas com problemas no calçamento também. Estamos na espera. Inclusive teria saído um comentário que fariam asfalto na avenida Getúlio Vargas, a principal. A subida da Sanefrai também tem problemas. Fazem a operação tapa buracos, mas não resolve. Onde desce a circular a estrada afundou.

Tráfego de carros. Uma questão crítica é o tráfego de carros, nos horários de pico. Às vezes, temos uma enorme fila de carros, esperando para entrar na SC 355, que dá acesso ao centro. 

Lixo. Sem problemas.

Saneamento. A maioria das casas tem fossa séptica. O esgoto sai na rede pluvial e segue seu caminho. Não temos problemas quanto a isso.

Falta de água. Não temos problemas.

Educação. Hoje para endireitar o Brasil é por respeito de novo nas escolas é pelo caminho do rigor, como era antigamente. 

Academia ao ar livre. Falta para a comunidade. 

Opção para crianças. Não se tem opção. Uma vez tínhamos um parquinho, mas hoje está destruído. 

Emprego. Não é só no bairro a falta de emprego é geral na cidade. 

Câmera de monitoramento. Já estive falando com a prefeita para pôr uma câmera na Rodoviária, para sabermos quem chega e quem sai da cidade. Seria até uma segurança a mais e a câmera pegaria o trânsito e junto o fluxo de pessoas na Rodoviária.

Cachorros na rua. Não há problema.

Fiscalização. Esse ano que passou não fizemos festa na comunidade, devido ao excesso de taxas. É dentro da lei, mas o custo é alto. Se a gente por na ponta da caneta, no final, a festa que era pra arrecadar, vira em despesa.

Equipamentos de som. Entramos com pedido no Fórum, no dia  23/11, para que esses sons automotivos, aprendidos pela PM, nos sejam doados, para que a gente não precise alugar som, quando precisamos.