quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

SINAL "4G" - PAGA-SE MUITO PARA POUCO RETORNO


Se com o 3G o sinal já é de péssima qualidade e difícil de localizá-lo, imagina agora com o 4G? Segundo estudo da OpenSignal, consultoria que mede qualidade de internet móvel, em matéria postada no jornal on line "Estadão", o aumento de 6,8 milhões de linhas teve pouco impacto na conexão móvel do país.

Essa avaliação só demonstra a realidade. Na pesquisa feita por nós usuários, por sinal a melhor indicadora, constata-se que o sinal de telefonia celular, no Brasil, é horrível. Sendo assim, o investimento é pouco e a qualidade na estrutura de rede deixa a desejar. As reclamações são constantes neste sentido. Isso falando-se de 3G, pense com a 4?

Lançado nesta terça-feira, 26, o relatório mostra que a velocidade média do 4G no Brasil ficou em 12.39 Mbps (megabits por segundo) no final de abril, contra 12,22 Mbps em janeiro deste ano – segundo dados da Anatel, os acessos 4G cresceram 24% no período, saltando de 28 milhões em janeiro para 34,8 milhões de linhas em abril.

Conforme a matéria do Estadão: "Individualmente, no entanto, as operadoras brasileiras não mostram um desempenho tão bom: líder em velocidade no 4G, a Vivo foi a única que melhorou na média do download, indo de 15,3 Mbps para 18,6 Mbps. A operadora também foi a vencedora quando o assunto foi a velocidade média de conexão considerando as redes 3G e 4G. No 4G, A Claro e a Oi se mantiveram estáveis, na casa dos 11,5 Mbps por segundo, enquanto a TIM teve uma queda considerável, caindo de 10,28 Mbps para 8 Mbps." 
De acordo com o estudo há um quesito em que o 4G brasileiro evoluiu muito pouco: a disponibilidade. “Desde o primeiro relatório, publicado em agosto de 2015, a disponibilidade do 4G cresceu apenas em um ritmo moderado”, diz o texto, informando que a disponibilidade do serviço é de 53% no País. A medida indica qual a chance do usuário, ao usar um chip habilitado com 4G, conseguir conexão com uma rede com a tecnologia é pura sorte."
Neste sentido os usuários encontram essa rede em apenas metade dos acessos. O Brasil tem falhas grotescas neste tipo de cobertura. Nos EUA, por exemplo, tem-se a cobertura em 4G há 10 anos em ótima qualidade. Por aqui, para se por ela em prática se faz necessário uma frequência de 700 megaherts, coisa que no Brasil só ocorrerá depois do desligamento do sinal analógico para TV´s, segundo os entendidos no assunto.

As gigantes da telefonia móvel anunciam, oferecem aos 4 ventos o serviço 4G, o usuário se empolga, quer acompanhar a modernidade, gasta seu precioso dinheiro mas, o serviço é disponibilizado em 53% no país.

Assim, os serviços disponibilizados pelas operadores invariavelmente são extremamente caros e abaixo da média, fornecendo um serviço de qualquer jeito, em baixa qualidade. Hoje, para se ter um sinal 3 ou 4G a pessoa tem de sair caçando, não Pokemon, mas o sinal da internet, pois até para caçar o monstrinho precisa-se de uma internet boa.